Início de 2024 “preocupante”, alerta Afonso Hamm

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Para o deputado Afonso Hamm (PP/RS) ,presidente da Frente Nacional em Defesa da Uva, Vinho, Sucos e Espumantes , “esse início de 2024 é preocupante. O país parou”. Na opinião do parlamentar, “às atividades econômicas estão ressentidas, os brasileiros estão sentindo um custo de vida absurdo, não há inflação porque não há consumo”, acentuou o congressista gaúcho.

Preço dos alimentos

Afonso Hamm (Crédito:Laycer Magalhães/Divulgação)

Na visão de Afonso Hamm,  “os preços dos alimentos, do custo para se alimentar, do custo para viver, e a preocupação com o dia de amanhã, traz preocupação”. Ele criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelas viagens internacionais. Fez críticas também “às manifestações desastrosas, como fez em relação à Israel no conflito com Hamas, que nada colabora, só bota mais gasolina no fogo, e não traz a pacificação que é necessária. Isto realmente impacta o governo”, acentuou Hamm.

Redução das cargas de cimento

Afonso Hamm afirmou que “a população vive uma angústia. Na medida em que você fala, por exemplo, com quem está no transporte, um caminhoneiro autônomo, sente o desespero”. O deputado afirmou que “os números mostram que as cargas de cimento no Rio Grande do Sul reduziram em 30%, significa que a construção civil vai reduzir, e que há uma redução, que o transporte de uma maneira ampla, tem uma variação de 20 a 50% menor, não há carga, não há transporte, não há desenvolvimento”, reclama.

Preocupação com as invasões

O deputado criticou a homenagem aos 40 anos do Movimento Sem Terra (MST), no Congresso Nacional, na última semana, e disse “das grandes preocupações com o risco de invasões por parte do MST”. Citou também que “o presidente Bolsonaro evitou esse tipo de problema, concedendo titulou vários assentados que passaram a ser proprietários, legalmente, da sua terra”, enfatizou Afonso Hamm.

Invasão zero

O parlamentar destacou que foi criado um movimento que ele faz parte, que “é a invasão zero. Não aceitamos, sobre aspecto algum, que se mobilizem pessoas para um modelo de reforma agrária que não deu certo”.

Agricultores fiscalizados com a PRF

O deputado, líder do setor de fruticultura, chama atenção para o problema que “as famílias são submetidas, sendo fiscalizadas com a PRF acompanhando os fiscais. Os agricultores não são criminosos, e eles de uma hora para outra chegam nas propriedades uma fiscalização, força policial. É desproporcional”, reclamou.

Produtores desmotivados

O deputado Afonso Hamm, pontua que “essas pessoas são pessoas de bem, estão há anos produzindo, aliás, estão desmotivados, preocupados, muitos inclusive perdendo a produção, porque existe uma necessidade de legislar sobre a questão, ajustar a lei, sobre o trabalho temporário, o trabalho safrista”, denunciou.

Bolsa Família

Em reunião com o ministro do Trabalho, Luís Marinho, os parlamentares, com lideranças do setor, solicitaram que tem que melhorar a legislação para que haja um melhor suporte ao Bolsa Família, com os trabalhadores podendo ser contratados por um período provisório, temporário, para melhorar a renda e não correr o risco de ser tirado do benefício, como ocorre hoje.

 A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.

Edgar Lisboa

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