Avanços da Saúde, no Congresso

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Pedro Westphalen (Crédito: Vinicius Loures/ Câmara dos Deputados)

O deputado Pedro Westphalen (PP/RS) fez, para o Repórter Brasília, um balanço dos avanços do setor de saúde, este ano no Congresso Nacional. O parlamentar destacou duas sanções importantes. “Primeiro foi um projeto do Deputado Antonio Brito (PSD/BA), que eu fui relator, e que nós fizemos com que haja um reajuste anual da tabela SUS em dezembro de cada ano, pela inflação. O projeto passou na Câmara, passou no Senado e vai para a sanção presidencial. ”

Progressos importantes

Outro destaque mencionado pelo congressista, que é médico, da Frente Parlamentar da Saúde, que ele também foi relator, é o projeto de lei 7.082/2017, que regulamenta as pesquisas clínicas no Brasil. “Isso permitirá maiores investimentos e avanços em tratamentos contra câncer, Alzheimer e outras doenças. ”

Estudos científicos

Ana Amélia Lemos

“Depois de vários anos em discussão no Congresso Nacional, foi aprovado, pela Câmara dos Deputados, no final deste ano. O projeto é de autoria da ex-senadora Ana Amélia Lemos, e estava tramitando na Câmara, tendo passado por diversas audiências públicas e por três comissões antes de ir a plenário”, celebra o parlamentar. A proposta seguiu para sanção presidencial.

Pesquisa clínica

O deputado aponta: “a pesquisa clínica tinha muitos projetos que dificultavam, às vezes levava até 18 meses para iniciar uma pesquisa. Nós fizemos um relatório, alinhando o projeto, destravando obstáculos burocráticos. ”

Patologias tradicionais

No que diz respeito às vacinas, o médico deputado Pedro Westphalen, afirmou: “a minha preocupação é com as patologias tradicionais que são evitadas pelas vacinas, tipo sarampo, poliomielite; são muito baixos os índices de vacinação. ”

Mortes evitáveis

Na avaliação do deputado, “o Ministério da Saúde tem que fazer campanhas de vacinação, tem as vacinas tradicionais. A vacina do Covid é uma vacina emergencial que foi feita e, inclusive, não deram segmento. As vacinas tradicionais são sarampo, poliomielite, HPV, e tantas outras, são 20 vacinas tradicionais. A preocupação é que algumas doenças voltem ao Brasil, inclusive tivemos morte por sarampo, que é perfeitamente evitável. ”

Desafio do médico

Falei com o deputado Pedro Westphalen sobre uma resposta que me deu o endocrinologista, Luiz Carlos Carvalho, sobre a relação médico-paciente. Ele defende que “o médico tem que interagir com o paciente, ouvir o paciente, tocar no paciente, ter a confiança do paciente. Essa interação médico-paciente tem que ser resgatada. O Dr. Luiz Carlos Carvalho tem toda a razão. Tem que botar a mão no paciente, tem que escutar o paciente, tem que ouvir o paciente. Este é o resgate clínico”, afirmou Westphalen.

Clínico Geral

O deputado disse que tem uma Frente Parlamentar de Valorização do Clínico, e Resgate da Identidade Médica, que “é aquele médico que está ao lado do paciente, tem que estar, tem que conversar com o paciente. Este médico que conhece medicina evita muitas internações, isso é extremamente importante. ”

A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.

Edgar Lisboa

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