Dia sagrado? Não!
Hoje não é um dia santo.
Dia consagrado? Talvez!
Hoje é um dia solenemente dedicado, com honra e louvor, àquela mulher que, no dia a dia, opera em nós os milagres do amor.
O milagre da multiplicação.
Dos pães? Cotidianamente!
Dos peixes? Invariavelmente!
Da fé? Miraculosamente!
Da vida? Naturalmente, pois é seu dom maior!
O milagre da transformação.
Do vendaval em calmaria.
Da água para o vinho.
Do clangor em harmonia.
Do furor em carinho.
O milagre da ressurreição.
Do sorriso no rosto.
Da esperança na alma.
Do alívio no corpo.
Do amor no coração.
O milagre da “salvação”.
Do filho caído.
Do joelho doido.
Do cotovelo ralado.
Do braço quebrado.
O milagre da libertação.
Da raiva incontida.
Do rancor inconsequente.
Da preguiça escondida.
Da teimosia persistente.
É quase uma santa.
Mas não aceita tal título.
Afinal, tudo o que faz,
Não faz por si mesma.
Apenas encarna, na própria vida,
O supremo poder das mãos divinas.
Benditas mãos!
Divinas mães!
Peniel Pacheco, pastor