“… Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós.” (Números 13.27-31).
Muito me entristece quando vejo alguém de nossa sociedade, seja ele rico ou pobre, ou até mesmo aqueles tidos e havidos como filhos de Deus, que não conseguem vislumbrar a força e o poder que têm, ou seja, não confiam em suas capacidades, nem nas virtudes recebidas de Jesus Cristo – autor e consumador da fé. São sempre diminutos como um gafanhoto, achando-se incapazes de realizar grandes projetos.
Há muitas pessoas bem sucedidas na vida e outras buscando alcançar alguma posição social no seio da sociedade contemporânea, porém, mesmo possuindo habilidades cognitivas excepcionais, não conseguem avançar, impedidas de atingirem os objetivos de suas vidas, pelo simples fato de estarem contaminados pelo “complexo de gafanhoto”. Há, até mesmo cristãos com a síndrome ou o complexo de gafanhotos, ou seja, jamais crescem e não conseguem se tornar vencedores nas batalhas do dia a dia, quer sejam elas no campo material ou espiritual.
Quem desenvolve esse “complexo de gafanhoto” não consegue, de maneira alguma, se tornar um vitorioso: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?” (1 João 5.4,5). Logo, não dá demonstração de ser alguém que tenha nascido de novo.
Deus ama aquele que é intrépido, que não tem medo da morte, do inferno e de enfrentar os desafios da vida. Martin Luther King Jr., dizia: “O homem que não está disposto a morrer por uma causa, não é digno de viver”. A nossa causa é a mesma do apóstolo Paulo: o Evangelho de Jesus Cristo. Martin Luther King diz: “Mesmo se eu soubesse que amanhã o mundo se partiria em pedaços, eu ainda plantaria a minha macieira”. Qual a sua causa? Não desista de lutar por ela!
É importante ressaltar que jamais devemos perder a nossa esperança em Cristo e nas suas promessas, pois se eu não puder acreditar em meu próprio potencial e não confiar no poder que Deus concede aos que creem, dificilmente alguém irá acreditar em mim. Tem gente que nada faz e, tampouco, coopera com aqueles que fazem, por puro medo de falhar. Theodore Roosevelt dizia: “O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma. Não tenha medo de errar, pois você aprenderá a não cometer duas vezes o mesmo erro”. Quem é acometido da “síndrome de gafanhoto”, se vê aprisionado pelo medo e não consegue enfrentar as adversidades da vida com galhardia. Invariavelmente já começa o dia com sentimento de derrota, perdendo, desse modo, qualquer perspectiva de ser uma pessoa triunfante. Quem assim procede, só consegue ver os problemas agigantando-se cada vez mais diante de si. Vê obstáculo em tudo que se coloca em seu caminho. Sente-se como um gafanhoto a ponto de se conformar em ser um eterno perdedor. Permita Deus que esse quadro seja mudado na vida daqueles que, por um momento que seja, se sentiram tentados a incorporar esse complexo de inferioridade.
Lutemos por nós mesmos e por todos aqueles que precisam de recobrar o estado de bom ânimo para serem “mais do que vencedores”. Sigamos o exemplo bíblico de Josué e Calebe que não foram contaminados pelo “complexo de gafanhoto”: “Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela.”. Isso que é confiança em Deus. A vitória é para os intrépidos, para os que não têm medo de enfrentar a luta e de encarar novos desafios. Tenha fé em Deus e acredite firmemente em seu potencial. A conquista da Terra Prometida está logo ali!
José Orcélio de Almeida Amâncio é pastor, escritor e membro da Academia Evangélica de Letras do DF.
Meus cumprimentos ao escritor e pastor Orcélio de Almeida Amâncio!
Uma palavra de alerta e orientação a todos quantos estejam dispostos ou não a vencerem o síndrome do gafanhoto.
Parabéns pelas palavras de despertamento!