Repórter Brasília
O deputado Ronaldo Nogueira (Republicanos/RS) manifestou, da tribuna da Câmara, na tarde de hoje (23), sua “profunda indignação diante de um episódio lamentável que ocorreu do Distrito Federal na tarde dessa segunda-feira, dia 22. Uma viatura da Polícia Militar atropelou um animal e, em vez de prestar socorro, simplesmente foi embora, deixando para trás um ser vivo em sofrimento”
Gesto de “frieza e maldade”
Com indignação, o parlamentar acentuou que. “esse fato não pode ser tratado como algo menor. Primeiro, porque ele revela a crueldade. humana. A maneira como cuidamos dos animais mostra muito sobre quem somos como sociedade. Ignorar um animal ferido, ainda mais após causar o acidente, é um gesto de frieza, de maldade, que choca a todos nós” segundo, porque existe lei, desde a lei de crimes ambientais, até a chamada Lei Sansão, o Brasil reconhece que maus tratos contra animais configuram crime. E por isso, apresentei o projeto de lei 4134 de 2025, que prevê a majoração da pena quando maus tratos são praticados com requintes de crueldade”.
“Não podemos tolerar brutalidade”
A mensagem é clara, o deputado deu o recado: “não podemos tolerar brutalidade ou descaso diante da vida em nenhuma forma, mas aqui infelizmente quem deveria dar o exemplo falhou. A polícia existe para proteger para zelar pela ordem e pelo respeito à lei quando uma instituição pública age em desacordo com aquilo que deve defender a confiança da sociedade é preciso haver investigação rigorosa e responsabilização. A corregedoria da polícia militar deve apurar com transparência, identificar os responsáveis e aplicar as sanções necessárias. Não podemos permitir que casos assim não sejam penalizados ou tratados como incidentes sem importância.
Transmitir confiança ao cidadão
Se a farda, não tem compaixão por um animal indefeso, como poderá transmitir segurança e confiança ao cidadão que mais precisa dela? A proteção à vida é indivisível. Respeitar os animais é também respeitar valores humanos e a dignidade que sustentam a nossa sociedade”, assinalou o deputado Ronaldo Nogueira.
Portal Repórter Brasília, Edgar Lisboa
