Crônica do final do ano de 2023 ( Décio Guimarães )

Décio Guimarães

Como se começa uma crônica do final do ano, talvez se iniciando como desafio a ser desvendado em poucos minutos.

Afinal de notícias tristes e de tragédias anunciadas estamos todos fartos, como se tivéssemos participação nelas.

E como elas podem ter interferido no nosso cotidiano.

Então, o melhor será registrar, catalogar e imprimir, num ritmo acelerado, aquelas notícias que deixaram marcas pelo caminho neste ano que se encerra.

Fazer uma retrospectiva isenta e longe do arrivismo político.

São fatos acontecidos e que deixam pegadas na sua estrada.

A registrar seria a inesperada tragédia do dia 08 de janeiro de 2023, logo no começo do ano, que deixou a todos atônitos, e sem sabermos o

Motivo de tal fúria, confundida por alguns como maus perdedores do pleito presidencial.

Por outra, fomos invadidos por notícias de mudanças climáticas severas (El niño) que impossibilitaram a realização de eventos, e que mudaram o curso das estações do ano.

Tudo ficou incontrolável e de difícil manejo da situação, fazendo com que fossem, por tentativa e erro, resolvendo-se aos poucos os estragos

causados pelas intempéries.

Fora do alcance das pessoas e dos governos em geral, que cobrou um preço muito alto, fazendo com que tivéssemos que começar a pensar

em outra forma de ver o mundo.

Aquele que vivíamos não existe mais, era analógico, não serve mais como parâmetro para qualquer análise ou configuração futura.

Agora, com o advento da inteligência artificial tudo mudou, e passamos interagir com uma nova forma de encarar problemas e resolver situações que antes nos afligiam.

Foi uma mudança paradigmática que até agora não foi possível avaliar o seu real tamanho, e quanto isso pode significar para o avanço da

Humanidade.

Existe teorias que dão conta de que seu desenvolvimento e interação com as profissões, modo de viver e eventos climáticos, por exemplo,

Colocarão por terra muitas atividades até agora existiam.

Ver para crer!

Agora, seguindo a série de acontecimentos que abalaram o mundo, neste ano fatídico e inesquecível, podemos registrar a diminuição dos

Casos da covid 19, e um certo rearranjo no ambiente sanitário mundial, com a OMS tomando as rédeas desta babel de informações sobre as

Epidemias.

Fomos brindados com fatos e acontecimentos bizarros, com a surpreendente seca na Amazônia, mudanças bruscas na geopolítica mundial, incêndios incontroláveis em vários lugares do planeta.

Fatos estes sempre presentes nos últimos anos, mas agora com muita intensidade e fora de controle.

Em nosso país, conseguimos dar uns passos adiantes, restaurando a dignidade do povo, restabelecendo um compromisso democrático que

havia desaparecido ao longo dos 4 últimos anos.

O Brasil se abriu para o mundo, tornando possível reativar os compromissos, voltando ao convívio com as grandes nações, e com os organismos internacionais que sustentam o imaginário político dos países.

Tudo isso pode ser resumido em poucas palavras, que se distinguem dos demais parâmetros no qual estávamos acostumados avaliar.

Surgiram com o ano de 2023, diversas variáveis para poder verificar os que se passou e com vamos reagir a tudo isso, mudanças na governança mundial, fim ou não dos combustíveis fósseis, procura por energias renováveis não poluentes.

Enfim, uma série de urgentes modificações no espectro mundial que fazem com que tenhamos que nos acostumar a estas mudanças

radicais.

Se avizinham mais e mais comportamentos e de posturas com relação à Política, com novas configurações e diferentes concepções de ver o

Mundo.

Não mais com a dicotomia Esquerda versus Direito, ou mesmo Capitalismo contra Socialismo.

 

O mundo mudou e os falsos profetas dos dois lados, ignoraram que existiriam novas formas de poder e controle da humanidade.

Não leram 1984, que George Orwell, pois senão estariam dirigindo seus discursos para outros públicos.

O que acontece agora é o aceno do futuro que se aproximou de todos e não marcou hora para a sua chegada.

Derrubou paradigmas e criou novas formas de ver o mundo, e como isso se aplicará no futuro, gostemos ou não de suas maneiras.

Com o auxílio do darwinismo (Charles Darwin) teremos que nos adaptar.

Não existirá outra forma de sobrevivência senão tomarmos as rédeas desta nova forma de governança.

No ano que se finda, não poderia ignorar o que acontece na Ucrânia e na Faixa de Gaza, exemplos bárbaros e insensatos, pelo qual a humanidade tem passado ao longo de sua trajetória, com a cumplicidade de poucos e o silêncio obsequioso de muitos.

Seria um bom momento, deste ano caótico, que pudéssemos elevar as

Nossas preces e, num ato conjunto, pedir pela PAZ, não nos olvidando que ele (o mundo) é finito e ESTÁ PEDINDO por socorro.

Décio Guimarães, Escritor e Poeta

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