Bancada católica no Congresso

Luiz Gastão (Crédito: Marina Ramos, Câmara dos Deputados)

O deputado Luiz Gastão, do PSD do Ceará, é o novo coordenador da Frente Parlamentar Católica no Congresso Nacional, que tem o papel de representar e defender os valores cristãos, inspirados na doutrina da Igreja Católica, na formulação de políticas públicas em defesa da Igreja e seus princípios. Integram a “bancada católica”, 192 parlamentares.

Apoio do Sul

O deputado gaúcho, Bibo Nunes (PL/RS), integrante da Frente Católica, disse à coluna Repórter Brasília, que a bancada deve mostrar mais força e mais interesse em defender os princípios  cristãos. O parlamentar gaúcho afirmou que o novo coordenador, Luiz Gastão, tem todas as condições de ser o líder da bancada católica. Ele tem o meu apoio, estou totalmente junto, sou católico, sou conservador, e vamos marcar cada vez mais o nosso espaço”, assinalou.

Sintonia com a CNBB

Luiz Gastão já esteve reunido com o presidente da CNBB “para trocar ideias, trocar informações e buscar uma aproximação para que a atuação da Frente Parlamentar Católica esteja em sintonia com a Confederação Nacional dos Bispos Brasileiros (CNBB), e com a nossa santa igreja, que temos que defender em todos os seus princípios”.

Várias correntes

O novo coordenador da Frente Católica destacou que, por ser Frente, não tem um partido, como direita ou esquerda. “São várias correntes ideológicas que compõem essa frente”.

Combate à desigualdade

Inspirada no Evangelho, a Igreja Católica defende políticas sociais que combatam a desigualdade e promovam a dignidade dos mais pobres. O princípio da solidariedade deve ser aplicado no Parlamento na criação de leis que favoreçam os mais vulneráveis.

 Ética e Transparência na Política

“A Igreja incentiva a honestidade e a responsabilidade na vida pública, combatendo a corrupção e promovendo o bem comum. A participação de parlamentares católicos pode garantir uma atuação política baseada em princípios morais sólidos”, prega a doutrina da igreja,

Assassinato de ser vivo

“Em se tratando de aborto, é importante a gente colocar que estamos falando em assassinato de um ser vivo; porque ele não está olhando para nós, mas ele já tem vida, ele já está vivo dentro do ventre da mãe”, enfatizou Luiz Gastão.

Primeira missa do Brasil

Dia 23 de abril nós devemos celebrar uma missa aqui no congresso, uma homenagem à primeira missa que foi celebrada no Brasil, que foi celebrada no dia 26 de abril de 1500. E estamos buscando ter uma sessão solene para isso.

Colapso anunciado para 2027

O deputado Ubiratan Sanderson (PL/RS) destacou que “a oposição, a cada semana, vai ao plenário para mostrar que o apoio ao Governo Lula vem caindo no Congresso”. Na opinião do parlamentar, “o governo é uma usina de problemas, e a oposição está fazendo muito bem o seu papel”.

Alerta dos técnicos

Ubiratan Sanderson chama atenção para um problema que se anuncia, “um Colapso em 2027 é o grave alerta fiscal feito pela consultoria técnica da Câmara dos Deputados, que não são políticos, não têm relação nenhuma com o lado A, B, C ou D, fizeram um parecer, alertando o parlamento para o problema, um colapso em 2027, e nós estamos em 2025”.

“Fritura” desnecessária

Nísia com Lula

Depois de uma “fritura” desnecessária, de vários dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta terça-feira (25) a demissão da ministra da Saúde, Nísia Trindade. Como havíamos anunciado, neste espaço, ela será substituída por Alexandre Padilha, atual chefe da pasta das Relações Institucionais.

Posse será em março

A decisão foi comunicada à ministra durante reunião no Planalto. A troca de comando será oficializada durante cerimônia de posse marcada para 6 de março. A demissão de Nísia já era especulada há semanas, como parte de uma reforma ministerial em etapas para fortalecer a posição do governo Lula em duas áreas críticas: a relação com o Congresso e a recuperação da popularidade junto ao eleitorado.

A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.

Edgar Lisboa