Repórter Brasília
O jornalista José Cruz, 78 anos, dedica parte de seu temo “ainda” livre, para levar o buscar o netinho na escola. No trajeto rola o indispensável papo entre o “velho” e a criança e foi inspirado nessas conversas que surgiram as historinhas de João Lucas. São “preciosidades”, diz Cruz, que só podem sair da cabecinha dessas maravilhas da natureza. A partir daí, colecionou com Paty, sua filha, e mamãe de João Lucas, outras passagens que foram contadas em no máximo 100 palavras. “Fixei esse limite para incentivar a leitura, pois ninguém mais aguenta textos longos”, diz o autor. Outro detalhe: a apresentação do livrinho, no formato “gibi”, deixa claro que a geração de João Lucas atravessa a velocidade e transformação da informação. “O que será daqui a mais cinco anos, quando ele completar dez”? indaga Cruz. “Então, poderá comparar a tecnologia que terá em mãos como a que produzimos o livrinho, onde usei, inclusive, a inteligência artificial, nas ilustrações”. Divirtam-se com a leitura.
Repórter Brasília, Edgar Lisboa
