Parada do orgulho LGBT leva milhares de pessoas à esplanada dos Ministérios

Com o tema Jovem LGBT, periferia, orgulho, o evento celebrou diversidade e cobrou políticas públicas. A manifestação também serviu de palco para exigir do GDF ações concretas contra a LGBTfobia.

A foto do deputado distrital, Fábio Felix mostra o sucesso da 26ª Parada do Orgulho, LGBTQIAPN+, domingo, em Brasília.

A 26ª Parada do Orgulho, LGBTQIAPN+, reuniu milhares de pessoas na esplanada dos ministérios neste domingo. Com concentração em frente ao Congresso Nacional e trios elétricos espalhados pelo eixo monumental, o evento atraiu pessoas de todo o país.  O ato misturou a celebração com reivindicações. Neste ano, o tema da Parada foi Jovem LGBT, Periferia, Orgulho.

Com foco em dar visibilidade às pautas da comunidade, como o combate à violência, a criação de políticas públicas inclusivas e o acesso a direitos básicos. A Parada representa o direito de existência da população LGBT. “O movimento de resistência, de existir, de dizer que a gente precisa de direito e direito garantido de verdade. A gente não quer só curtição, a gente também quer os direitos de forma efetiva da nossa vida”.

Para a servidora Mônica Dantas, o ato é uma celebração do amor. “A gente precisa lutar por políticas públicas mais efetivas e pensar que o amor está acima de tudo isso”.

Entre as principais demandas levantadas nos trios elétricos está a criação do Conselho Distrital, LGBTQIAPN+, e a regulamentação da Lei Maninha, sancionada há mais de 20 anos.

O coordenador do Coletivo Estruturação, Michel Platini, disse que o GDF ignorou as urgências da comunidade e cobrou a instalação do Conselho. “Que o governo do Distrito Federal instale o Conselho LGBT através de lei”, defendeu.

Além disso, mandou mensagens também para a sociedade, a comunidade LGBT reivindicando que o Conselho Federal de Medicina se paute pela “ética médica e pela ciência”.

A parada reuniu artistas, influenciadores e políticos que militam pela causa. Além disso, shows de Greg Quinn, MC Carol e Naninha, que animaram o pessoal atrás do trio ao longo do trajeto pelo eixo monumental.

Portal Repórter Brasília, Edgar Lisboa/CBN

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