Repórter Brasília
A pacata Dona Francisca, no Rio Grande do Sul, nenhum homicídio, em 12 anos
Os prefeitos eleitos, antes mesmo de assumir, já fazem uma peregrinação por Brasília, em busca de recursos junto aos parlamentares e ao Governo Federal para financiar os serviços públicos essenciais, como saúde, educação e obras de infraestrutura.
Pedido de recursos
Na última semana, no Congresso Nacional diversos prefeitos de municípios de todo o país estiveram nos gabinetes dos Deputados, encaminhando pedidos de recursos. Alguns, com seus municípios prevendo dificuldades difíceis de superar. Outros, com uma gestão mais sólida, recebem as prefeituras, com recursos e planejamento efetivo para os próximos anos.
Um trabalho de continuidade
Os municípios, menores, apesar da entrada de recursos ser menor, tem chances de ter um resultado positivo, de continuidade, sem enfrentar problemas mais graves. É o caso do prefeito de Dona Francisca, município com 3.132 habitantes, a 55 km de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O prefeito eleito, Saul Antonio Dal Forno Reck (PP), que volta à prefeitura para cumprir, intercalado, seu quarto, mandato, está otimista, acreditando na tecnologia. Ele disse à coluna, em encontro que tive com ele, no gabinete do deputado Pedro Westphalen (PP/RS) onde encaminhava pedido de recursos, que em Dona Francisca, a agricultura é forte, a produção de arroz, nós já tivemos um forte percentual de arroz do Brasil, lá as lavouras de arroz são sistematizadas. Nós plantamos no nosso município 2.400 hectares de arroz, é pequeno, mas o que produz muito é a agricultura familiar.
Sem problemas com segurança
O prefeito Saul Reck, afirmou que Dona Francisca não tem problemas de segurança. Ele é policial civil aposentado trabalhou em Dona Francisca muito tempo, conhece bem a cidade. “A gente é um município pequeno, não tem problema de grandes crimes em Dona Francisca”, comemora.
12 anos sem um único homicídio
“Claro, sempre tem alguma coisa que acontece, sem maior importância”, Segundo o prefeito, em 20 anos, só teve um homicídio no município.
Missão em Brasília
Sobre sua viagem à Brasília, o prefeito de Dona Francisca disse que veio para o Congresso es prefeitos da Confederação Nacional dos Municípios e “já fiquei pra buscar recurso porque se nós quisemos investir em Dona Francisca, nós dependemos de recursos do Governo do Estado e do Governo Federal, porque toda nossa arrecadação vai para a saúde, educação e obras”.
Quarta vez que vai para a Prefeitura
Tranquilo, de fala mansa, e mostrando-se profundo conhecer dos emaranhados da administração municipal, Saul Reck, disse que “a primeira vez que foi prefeito, foi em 2000, depois em 2009 a 2012, fiquei oito anos fora e agora estou voltando, fui prefeito eleito de Dona Francisca novamente”.
Indústria e comércio fracos
Saul Reck pretende, nos próximos quatro anos, dar continuidade à gestão do município, no que diz respeito a economia, saúde, enfim, Dona Francisca, é um município pequeno, a indústria muito pouco, nosso comércio é fraco,” avaliou.
Compras no comércio vizinho
O prefeito eleito explicou que Dona Francisca, “está no meio de uma cidade maior que é Agudo, outra que é Faxinal de Soturno, e Santa Maria, que é um polo regional, que é próxima. “Então o nosso pessoal, na verdade, sai para comprar no comércio vizinho”.
Fundo de Participação
A dificuldade da Dona Francisca, admite o prefeito Saul Reck é essa. O nosso ICM é baixo, nós dependemos do Fundo de Participação dos Municípios. E dependemos, para a saúde, dos recursos que são destinados do Governo do Estado e Governo Federal”.
Pronto atendimento
O município investe em saúde, afirmou o prefeito explicando que, num dos anos que foi prefeito, investiu 29% do orçamento em saúde. Nós não temos hospital, nós temos um pronto atendimento de 24 horas e um posto de saúde”.
Construção de hospital
Questionado se estava nos planos da Prefeitura, a construção de um hospital para o município, respondeu: “não tem como. Nós tínhamos em Dona Francisca, um Hospital de Caridade, que era um hospital das irmãs, Palotina, um hospital filantrópico, que as irmãs não tiveram condições de manter e acabou fechando.
Pronto atendimento 24 horas
“A Prefeitura comprou o prédio, ainda quando fui prefeito e, hoje funciona lá o pronto atendimento, 24 horas e o posto de saúde. A gente vai continuar investindo”, garantiu o progressista Saul Reck. Ele destacou que, “lá nós temos SAMU, nós temos ambulância, nós temos van, nós temos cinco veículos na saúde. Com uma estrutura maravilhosa”, comemora.
Hospital em Faxinal do Soturno
Segundo o prefeito, quem precisa de hospital é levado para Faxinal do Soturno, que fica ao lado, “onde tem um hospital que é a nossa referência, um hospital, a 10 quilômetros de distância e Santa Maria a 55 quilômetro. E também a gente trabalha com Porto Alegre e Passo Fundo, que são regiões que nos atendem”.
Continuidade das obras
O progressista tem expectativa de continuar, em seu novo mandato, “o trabalho, nas obras”. Disse que a educação é muito boa em Dona Francisca, nós lançamos 56% do orçamento, nós temos três escolas uma rural, uma escola infantil, o infantil do município, dessas novas aí do governo, saiu há alguns anos atrás, em 2010 e tem uma escola municipal, ela tem em torno de 200 alunos”.
Escolas em tempo integral
Saul Reck afirmou que as escolas trabalhavam em tempo integral. Agora, não é mais assim, mas promete que, para o próximo ano, terá em todas as escolas. “Acho fundamental, quando a maioria de pessoas que são carentes, que dependem muito do trabalho, do homem e da mulher. E as crianças ficando o dia inteiro na escola”, defendeu.
Situação do desemprego
Sobre a situação do emprego, o prefeito reafirmou que o comércio local é fraco. E a indústria é fraca. Explicou que “lá o emprego é Prefeitura Municipal de Dona Francisca e Campal. Nós temos uma filial de Nova Palma. Primeira filial, da Campal que é uma cooperativa que industrializa arroz. Para você ter uma ideia, “a gente colhe 450 mil sacos de arroz em Dona Francisca. A Campal industrializa 900 mil sacos de arroz. Vende para todo Brasil”.
Dependência do município
“A gente depende muito da Prefeitura, que oferece 80, 90 empregos. A Campal representa 50% do valor adicionado do ICMS do município. Além de geração de emprego e renda”.
Sem problemas com segurança
O prefeito Saul Reck, acentuou que Dona Francisca não tem problemas de segurança. Ele é policial civil aposentado trabalhou em Dona Francisca muito tempo, conheço tudo. “A gente é um município pequeno, não tem problema de crime em Dona Francisca”.
Missão em Brasília
Sobre sua viagem à Brasília, o prefeito de Dona Francisca disse que veio para o congresso dos prefeitos realizado segunda e terça, pela Confederação Nacional dos Municípios e “já fiquei pra buscar recurso porque se nós quisemos investir em Dona Francisca, nós dependemos de recurso do Governo do Estado e do Governo Federal, porque toda nossa arrecadação nossa vai, saúde, educação e obras”.
Ajuda dos deputados
Além da liberação de verbas do Governo, “nós temos os nossos deputados federais que nos ajudam com recursos. Nós dependemos dos deputados para mais recursos”,m afirmou o progressista Saul Reck percprrendo los gabinetes dos deputadose senadores gaúchos.
Portal Repórter Brasília, Edgar Lisboa
