Aposentados e pensionistas

O deputado Ronaldo Nogueira (Republicanos/RS) critica normas do governo que facilitam operadoras de crédito consignado levando ao endividamento de aposentados e pensionistas. O parlamentar apresentou emenda substitutiva impondo medidas de proteção e prevenção contra “fraudes em operações de crédito de qualquer natureza” envolvendo aposentados e pensionistas.

Assédio dos telemarketings

Na visão de Ronaldo Nogueira, “a situação de endividamento em grande parte acontece por consequência do assédio que esses sofrem dos serviços de telemarketing contratados para captarem essa clientela para contratação de empréstimos, muitas vezes sem o conhecimento dos aposentados ou pensionistas”.

Crédito consignado

O empréstimo consignado, segundo o congressista, “tem sido um atrativo para os agentes financeiros que enxergam nos aposentados e pensionistas um alvo para venda deste produto”.

Tecnologias e serviços virtuais

“A proposta de exigência de assinatura física na contratação de operações de crédito, não é nova, porém sofre forte resistência dos agentes financeiros que operam utilizando tecnologias e serviços virtuais de atendimento ao cliente”, reclama Nogueira.

Depois ninguém encontra

“Depois nunca são encontrados para atendimento presencial. Os abusos da concessão irresponsável do crédito facilitadas pelas normas reguladoras do governo tem levado milhões de aposentados e pensionistas ao endividamento”, alerta o republicano.

Alta da inflação

O deputado Maurício Marcon (Podemos/RS) alerta para a alta da inflação em fevereiro. Ele ressalta que o índice de 1,31% registrado no IPCA é o maior dos últimos 22 anos. Mauricio Marcon aponta que “o impacto foi ainda maior para famílias de baixa renda, com o INPC atingindo quase 1,5%”.

Mais empresários no governo

“Precisamos de mais empresários no governo”, disse o presidente do Lide, empresário Paulo Octávio, no Brasil Summit, evento que reuniu, em Brasília, líderes empresariais, autoridades e especialistas do setor econômico e transição energética. “O empresário não pode ser omisso”, acentuou.

Diálogo com Trump

Paulo Octávio aconselhou o governo federal a melhorar o diálogo com o governo de Donald Trump, especialmente em relação ao “tarifaço” promovido pelo republicano.

Risco Trump

O famoso “Risco Brasil”, agora, segundo analistas, em Brasília, muda de nome. Passa a ser “Risco Trump”. As declarações do presidente Lula, de que não tem medo de cara feita, referindo-se às taxações de Donald Trump aos produtos brasileiros, nos bastidores, a conversa é outra. Há bastante apreensão até onde podem chegar as consequências do novo presidente dos Estados Unidos, que parece que suas ameaça, não respeitam fronteiras. O impacto deverá ser bem maior que os discursos para as arquibancadas.

Perspectivas para 2025

O líder empresarial, Paulo Octávio, destacou para a coluna Repórter Brasília, que o Brasil cresceu 3,4% no ano passado, em relação ao seu produto interno bruto (PIB), mas alertou que as perspectivas para 2025 “não são das melhores”, em referência à desaceleração prevista para a economia neste ano em meio à alta taxa de juros e ao cenário externo incerto.

Infraestrutura hospitalar

Afonso Hamm (PP/RS), ressaltou a importância de investir em infraestrutura hospitalar, com a aquisição de ambulâncias e veículos para equipes de saúde e apoiar entidades como as associações de pais e amigos dos excepcionais, Apae, e dos portadores de câncer de mama, APCAM. Ele informa ter enviado mais de 200 milhões de reais para hospitais, Santas Casas e unidades básicas de saúde do Rio Grande do Sul.

A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.

Edgar Lisboa