Transição energética

Afonso Hamm (Crédito: Bruno Spada/ Agência Câmara)

O deputado Afonso Hamm (PP/RS) defendeu a segurança energética, acentuando a necessidade de diversificar as matrizes energéticas e “dependermos menos de São Pedro”. Ele afirmou que hoje 60% da geração de energia vem das hidrelétricas, mas quando dá uma estiagem, secas, como tem ocorrido frequentemente, no Brasil continental, nós precisamos das demais matrizes energéticas e por isso que trabalhar na transição energética que é o que o mundo todo busca e o Brasil tem que atender as suas vocações”.

Defesa do programa

“Nós vamos fazer essa transição”, assinalou Afonso Hamm, acrescentando que “o que está previsto é fazer investimentos ainda maior em eólicas, em solar, em matriz a base de hidrogênio que nós temos, o biocombustível, o biodiesel”. O parlamentar lembrou que “nós temos várias matrizes, a biomassa que integram inclusive com a agricultura. Portanto, nós precisamos exatamente desse programa”.

Isenção para a Erva-mate

O deputado Pompeo de Mattos, do PDT gaúcho, lamenta que, na regulamentação da reforma tributária, a Câmara não tenha aprovado a isenção de impostos sobre a erva-mate. O parlamentar garante que, assim que a nova lei entrar em vigor, vai apresentar um projeto de lei para incluir o produto na cesta básica, com alíquota zero de imposto. Ele afirma que na região Sul e em alguns estados do Centro-Oeste se consome mais erva-mate do que o café.

Ditadura do Legislativo

Nos últimos dias antes do recesso parlamentar do final de ano, deputados usaram a tribuna para criticar a atuação do Legislativo, principalmente, por conta de decisões tomadas por líderes sem consultar os parlamentares.

Desarmonia dos Poderes

Adriana Ventura (Crédito: Mário Agra/ Câmara dos Deputados)

A deputada Adriana Ventura (Novo/SP) criticou a desarmonia dos poderes e a ditadura do judiciário. “Nós temos a ditadura do Legislativo” que segundo a parlamentar, “é expressada, confirmada, quando a gente percebe que o rito legislativo não existe mais, o regimento interno não é seguido para nada”, dispara Adriana Ventura.

Ajuste dos gastos públicos

Continuando as suas críticas ao Parlamento, a deputada Adriana Ventura bateu forte, com indignação na discussão da Pec dos ajustes dos gastos públicos, “na minha visão, é uma casa de lei que não respeita a lei não respeita regimento, não respeita nada”, esbravejou a parlamentar paulista.

Deputados ausentes

“Essa proposta de emenda à constituição as pessoas, os deputados nem estão aqui, nem vieram aqui, deram presença remotamente. Quem está no seu estado ali, ou na praia curtindo as férias ou qualquer coisa, deram presença daí falam, vota sim, vota não, não sabe nem o que está votando, que palhaçada que essa casa está fazendo com a Constituição”, assinalou.

Puxadinho da vergonha

Segundo a congressista, “alguns líderes conversam, combinam o que vão fazer, conversam com os grupos de interesse, que é o que acontece, e tudo bem. E tá aí votando, os líderes acordaram, os líderes resolvem. Ninguém aqui pode passar por cima de 503 parlamentares. Por isso essa PEC é uma vergonha porque não seguiu o rito, porque não foi debatida, foi construída ali no puxadinho desse governo da vergonha, desse governo descompensado”, concluiu Adriana Ventura.

A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.

Edgar Lisboa

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