Taxação dos super-ricos

Fernando Haddad, no G-20

O subsecretário de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica do Ministério da Fazenda, Antonio Freitas, em entrevista, nesta terça-feira (16) falou sobre as propostas que o Brasil vai apresentar na segunda reunião de ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do G20, que se inicia nesta quarta-feira (17), em Washington, nos Estados Unidos. Um dos temas do Brasil é a taxação dos super-ricos.

Decisão elogiável

Bohn Gass

Para o deputado Elvino Bohn Gass (PT/RS) “a proposta do Governo brasileiro de taxar os super-ricos, é elogiável, e é o que nós temos que fazer internamente e externamente”. O parlamentar destacou que, “principalmente, os mais ricos do mundo têm usado o Brasil para suas empresas, para produções agressivas ao meio ambiente, que se instalam aqui e precisam da infraestrutura brasileira”.

Contribuição com produtividade

O parlamentar argumenta que “o Estado brasileiro dá o suporte para que os ricos possam desenvolver suas atividades, mas é mais do que justo que haja contribuição desse setor com produtividade, coisa mais justa do mundo. O injusto é tratar de forma igual, os desiguais”.

Taxar progressivamente

Na opinião de Bohn Gass, “poder taxar progressivamente para ter um retorno mais social também para aqueles que mais precisam, é ótimo”.

Cooperação tributária

Antônio Freitas aponta que “uma das propostas é avançar na discussão sobre formas mais intensas de cooperação tributária internacional. Um dos temas mais polêmicos que vem sendo discutido é a taxação dos super-ricos, além de cooperação para combate à evasão tributária, cooperação para identificação de propriedades imóveis ao redor do mundo. O modelo de taxação ainda não está definido”.

Reconstrução da imagem

Sobre a agenda do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nos Estados Unidos, o subsecretário destaca que “o objetivo é seguir o processo de reposicionamento, de reconstrução da imagem internacional do Brasil, e posicionar a economia brasileira diante não apenas do setor privado, mas também das autoridades de outros governos e de organizações internacionais”.

Reputação do Parlamento

Ivan Valente  (Crédito: Divulgação, Gabinete do Parlamentar)

“A manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão é crucial para fazer justiça pelas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes”, afirmou o deputado Ivan Valente (PSOL/SP). O parlamentar também ressalta a importância da decisão tomada para preservar a reputação do Parlamento.

Imunidade parlamentar

O deputado Bibo Nunes (PL/RS) disse “não questionar o mérito da prisão de Chiquinho Brazão, mas considera inaceitável a privação de liberdade de um parlamentar”. Para ele, “o que está em questão é a imunidade de todos os parlamentares, já que cabe apenas à Câmara a possibilidade de punir um deputado, por meio da cassação do mandato”.

Compreensão sobre as diferenças

Pompeo de Mattos (PDT/RS) destacou na tribuna a importância do ‘Abril Azul’ para a conscientização, inclusão e acolhimento de pessoas portadoras de transtorno autista. Ao ler um poema de sua autoria, o congressista falou da necessidade de respeito e de compreensão sobre as diferenças.

A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.

Edgar Lisboa

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