SSPDF inicia tratativas para a segunda fase da campanha nacional de identificação

Esta é a segunda etapa da mobilização que possui três fases e teve início em agosto de 2024. A primeira etapa foi dedicada à coleta de amostras de DNA de familiares de pessoas desaparecidas

Após o Governo Federal lançar a segunda fase da Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) deu início, nesta semana, às tratativas para a implementação dessa nova etapa no DF.

A equipe de gestores da pasta, por meio da Subsecretaria de Integração de Políticas em Segurança Pública (Subisp), participou, na última terça-feira (18), de uma reunião na sede do MPDFT para discutir os desdobramentos e a operacionalização da campanha.

Inicialmente, serão coletadas impressões digitais e fotografias. Caso a identidade não seja confirmada, o próximo passo será a coleta de material genético (DNA) da pessoa acolhida, pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) | Foto: Divulgação/SSP-DF

Nesta fase, profissionais da saúde e da assistência social receberão capacitação para acolher e encaminhar pessoas sem identidade conhecida que chegam a suas instituições. O objetivo é que os protocolos específicos de segurança pública facilitem a identificação dessas pessoas e, sempre que possível, permitam o reencontro com suas famílias. As ações incluem as secretarias de Saúde (SES-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF).

“Cada pessoa que desaparece carrega uma história que não pode ser esquecida. Nossa missão é garantir que serão feitos todos os esforços para a sua localização. Precisamos estruturar um fluxo de trabalho eficiente para que os profissionais que lidam com essas situações saibam exatamente o que fazer. Nosso compromisso é utilizar todo o aparato da segurança pública para restaurar essas identidades e, quem sabe, devolver essas pessoas ao convívio de suas famílias”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.

Inicialmente, serão coletadas impressões digitais e fotografias. Caso a identidade não seja confirmada, o próximo passo será a coleta de material genético (DNA) da pessoa acolhida, pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Etapas da mobilização nacional

A mobilização possui três fases e teve início em agosto de 2024. A primeira etapa foi dedicada à coleta de amostras de DNA de familiares de pessoas desaparecidas, realizada em quase 300 pontos espalhados pelo Brasil. Embora essa fase inicial tenha sido concluída, a coleta de DNA continuará ao longo do ano, mantendo viva a esperança de reunir aqueles que um dia se perderam de suas famílias.

Repórter Brasília/*Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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