O emaranhado de confusões que motoristas da UBER conseguem criar merecem a produção de um curta metragem cômico. Acima, uma ilustração que representa as frustrações dos passageiros ao utilizar serviços de transporte dos aplicativos da UBER, em Brasília. A cena inclui o passageiro em frente ao Congresso Nacional, com notificações de cancelamento no celular e um carro se direcionando para o lugar errado. As cores quentes expressam a frustração do passageiro, enquanto as cores frias trazem o contraste. Ilustraçã:o Edgar Lisboa com recursls de IA.
A situação é frustrante e, infelizmente, parece cada vez mais comum, na Capital da República. A experiência com motoristas que não conhecem bem (ou nada) da área onde atuam , especialmente em uma cidade planejada como Brasília, onde a localização dos edifícios públicos é central, acaba gerando ainda mais problemas. Questionados alegam: è que eu não moro no plano (Plano Piloto) moro no Entorno (Goiás). No caso do Congresso Nacional, é absurdo que alguns motoristas não saibam exatamente os pontos de embarque e desembarque, ode fica a Chapelaria (entrada principal do Congresso), Anexo 2, anexo 4. Eles tem que ser orientados e parece que a Uber não faz isso.
A UBER. recebe o endereço, e vai para outro lugar. Muitos não sabem nada de localização de Brasília, nem mesmo os pontos de maior movimento na Esplanada dos Ministérios, como Parlamento, Palácio do Planalto, STF, sem falar nos ministérios.
A regra do motorista é cancelar
Por conta disso, cancelar na hora de buscar o passageiro, é uma regra permanente. Na ida, o passageiro tem que orientar. Falta de respeito com o passageiro que fica a mercê de alguns motoristas que simplesmente cancelam a viagem sem cerimônia e o passageiro… que aguarda, às vezes, na rua, com chuva, fica só recebendo mensagens: cancelada, não há motoristas parceiros disponíveis.
Haja paciência, falta de responsabilidade. E o pior não se encontra mais táxis. Acabaram com a profissão de taxista. Talvez seja hora dos inúmeros parlamentares que se elegem, na Câmara Legislativa e no Congresso Nacional, com apoio dos motoristas de táxi, possam garimpar alternativas para melhorar a situação dos taxistas e consigam buscar uma maneira, com leis, segurar o turbilhão de confusões que a UBER vem causando aos que utilizam o serviço. Talvez o presidente da Comissão de Defesa do Consumido, da Câmara Legislativa, que tem atuado de forma exemplar, na defesa do consumidor, deputado Chico Vigilante, como vem fazendo com o aumento dos combustíveis, possa examinar a situação e, quem sabe chamar a UBER, para, pelo menos, se explicar já que um contato com a empresa é uma missão impossível.
Portal Repórter Brasília, Edgar Lisboa