População quer prioridade para a saúde pública

Saúde pública, prioridade do governo.Imagem Ilustrativa Google

A saúde pública foi a área mais apontada pela população como prioritária para o Brasil nos próximos três anos. De acordo com 43% dos brasileiros, a saúde deve ser a principal preocupação dos governos, seguida pela educação pública, com 34% das respostas, pela criação de empregos, que apareceu como primeira preocupação de 16% da população e pela segurança pública, com 10% das citações.

Os dados são da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Aumento de custos

Na avaliação do deputado e médico Pedro Wetsphalen (PP/RS), a saúde ainda tem muitos problemas a serem resolvidos. “A tecnologia ela tem ajudado muito e tem barateado muitos custos, em vários segmentos na sociedade. “Temos a energia solar, mas a tecnologia e a inovação na saúde ela trouxe um aumento de custo no financiamento da saúde. Mas precisamente, hoje tem os medicamentos caríssimos, fruto de inovação, de pesquisa, com grandes resultados para patologias que no passado não tinham solução”, acentuou.

Gestão no gasto do dinheiro

“Nós tínhamos relógio, computador, tínhamos uma opção de funções que hoje, um simples celular desenvolve, com mínimos custos desse funcionamento”, explica Wetsphalen. A saúde é um problema de financiamento mundial, acrescentando que “ mas que tem sim solução, com muita gestão, com muita qualidade no gasto do dinheiro”.

Maior sistema de saúde

O deputado define a saúde brasileira, “nós temos aqui o maior sistema de saúde do mundo, o SUS. Sem dúvida nenhuma, é a maior transformação que houve da história da América do Sul, senão a única, fazendo que todo o brasileiro seja atendido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ou estrangeiro que estiver no Brasil, também tem acesso aos nossos sistemas assistenciais de saúde, sistemas preventivos de saúde”, afirma Pedro Wetsphalen.

Saúde suplementar

“Ao mesmo tempo, temos uma saúde suplementar, que representa hoje em torno de 52 milhões de brasileiros, que é fundamental para que o Sistema Único de Saúde gratuito se sustente”. O congressista defende que que precisa ter o equilíbrio, precisa ter uma regulação a esse respeito”.

Mais gastos na prevenção

No entendimento do deputado, “para isso é importante que nós tenhamos mais gastos no final da cadeia, no atendimento, na prevenção, na promoção. Precisamos investir muito em educação, em acreditação dos nossos serviços de saúde, de qualificação dos nossos profissionais, e de aparelhamento dos nossos hospitais ambulatórios e clínicas”, apontou o deputado-médico.

Atendimento nos municípios

Pedro Westphalen, deputado, médico, da Frente Parlamentar da Saúde

Para  Pedro Wetsphalen, há necessidade  “de fazer com que o paciente a cada vez menos chegue diretamente ao hospital”. Ele defende que o paciente tenha uma atenção básica, qualificada nos municípios, que o estado cumpra seus percentuais de 12 e 15%, que tem que cumprir”.

Programas de vacinação

Na visão de Wetsphalen, “a federação também saiba, através de programas, de vacinação, de conscientização, trabalhos preventivos, uma vez que realmente, se nós não tivéssemos o SUS, a pandemia seria um desastre completo”..

SUS em todo o Brasil

O SUS salvou muita gente aqui, porque chega em todos os cantos do Brasil, por mais longe que seja o lugar, acentuou Wetsphalen, destacando que “nós temos um agente de saúde, um posto de saúde.

Atendimento por telemedicina

A pandemia nos deixou o legado da série de saúde, através da telemedicina. “Você pode fazer com qualidade o atendimento a distância, então realmente a saúde ela precisa ser tratada com profissionalismo, com humanidade, mas entendendo que são três eixos fundamentais: que é o acesso de todos, a qualidade desse acesso e a sustentabilidade desse sistema. Sem isso nós não conseguimos fazer saúde de qualidade”.

Investir no ensino

“Temos que investir no ensino, na qualidade, no treinamento, no aperfeiçoamento e  acreditar na prevenção, na promoção, afirmou o deputado Pedro Wetsphalen. Ele argumenta também que “quando chegar a hora do atendimento terciário que ele seja feito com qualidade e qualificação, para que não tenhamos fila de três, quatro anos com pacientes precisando fazer cirurgia otorpédica, Assinalou.

Pedro Wetsphalen concluiu, acentuando que é o que existe hoje. É inaceitável, incompreensível  a atual situação”.

A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.

Edgar Lisboa

 

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