Após a alta nos casos de dengue em todo o Brasil, o Ministério da Saúde pretende priorizar a vacinação de crianças e adolescentes entre 6 meses e 16 anos. O presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, pediatra infectologista, Renato Kfouri, afirma que há uma grande discussão que vem sendo feita. A realidade é que não haverá vacinas para atender a demanda, e o Ministério da Saúde terá que definir quem será atendido antes. Um problema de difícil solução.
Calendário de vacinas
Renato Kfouri alerta dizendo que “nós vamos ter 50 milhões de doses de vacinas em cinco anos. Neste primeiro ano, além das 5 milhões compradas, chegarão algumas doações, que totalizarão cerca de mais dois milhões de doses, para 2024. Possivelmente vamos diminuir essa faixa etária, coincidindo com o HPV de 9 a 14 anos. Acho que será a melhor recomendação.”
Decidir quem serão os primeiros
Na avaliação do médico infectologista, “vamos ter o suficiente para vacinar cerca de 3 milhões e meio de pessoas. No Brasil, com uma população tão grande, há de se decidir quem serão os primeiros a ser vacinados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza a vacinação do adolescente como prioridade, já que os estudos com a vacina mostraram os melhores dados de efetividade. Terá que haver algum critério, talvez nas regiões onde a incidência da doença seja maior”, argumenta o médico Renato Kfouri.
Sob controle, “mas problema existe”
Para o deputado e médico Pedro Westphalen (PP/RS), da Frente Parlamentar da Saúde, “a dengue é realmente um problema, mas ainda está sob controle”. Ele disse ao Repórter Brasília, que “estão saindo vacinas contra a dengue, mas com o excesso de chuvas e um enorme calor, acaba facilitando a chegada da doença. Mas não está fora de controle”, acentuou. O congressista médico alerta dizendo: “tem que ter cuidado, não tem que se assustar, mas tem que entender que o problema existe.”
Bullying e Cyberbullying
Lula sanciona lei que inclui bullying e cyberbullying no Código Penal. A medida sancionada nesta segunda-feira (15/1) prevê também o aumento nas penas de crimes cometidos contra crianças e adolescentes, passando a ser classificados como hediondos. A lei teve origem no PL4224/2021PL do deputado Osmar Terra (MDB-RS).
Damares comemora
Senadora Damares Alves (Republicanos/DF), celebra lei que criminaliza bullying e cyberbullying e agrava pena para ataques em escolas. A parlamentar foi relatora do projeto de lei na Comissão de Segurança Pública do Senado Federal e celebra a nova legislação.
Penas mais duras
Autores de crimes praticados contra crianças e adolescentes em ambientes escolar poderão sofrer penas mais duras a partir de agora. Foi sancionada a Lei nº 14.811/2024, que incluir o bullying e o cyberbulling no Código Penal, com pena de multa e até prisão. Relatora do projeto na Comissão de Segurança Pública do Senado, a senadora Damares Alves celebra a nova legislação.
Capital do Balonismo
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei que confere ao município gaúcho de Torres, o título de “Capital Nacional do Balonismo”. O projeto de lei é de autoria do deputado Alceu Moreira (MDB), que celebra a importância do Festival Internacional de Balonismo para a cidade, considerado o maior da América Latina.
Detran-DF Faturando alto
O faturamento do Detran-DF vai de vento em popa. Dobrou o número de multas; autuações chegam a 1 milhão em 2023. Aplicou este ano, até o momento, 1.114.120 autuações por infrações de trânsito nas vias urbanas do DF. No mesmo período, em 2022, o Detran multou motoristas em 557.612 infrações. Entre as infrações mais comum nas ruas da capital federal estão, transitar em faixa exclusiva, estacionar em local proibido avanço de semáforo, usar celular ao volante deixar de usar o cinto de segurança e pasmem dirigir embriagado (12.512 autuações).
Aplicação em Educação
Em nota, o Detran-DF disse que aplica a verba oriunda das infrações nas áreas de educação, fiscalização e engenharia de trânsito, conforme previsão do Código de Trânsito Brasileiro.
Combate à dengue no DF
Parceria com a Secretaria de Saúde orientou sobre os cuidados para eliminar o mosquito transmissor da doença. Primeira localidade a receber ação foi o P Sul, em Ceilândia
A Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária (Dival), capacitou os 300 alunos bombeiros que participam de ações de enfrentamento à dengue nas regiões administrativas (RAs). O último Boletim Epidemiológico de dengue apresentou um aumento de 207% nos casos e os alunos praças e oficiais realizarão vistorias domiciliares em busca de focos do mosquito transmissor da doença.
Durante o treinamento, representantes da Diretoria de Vigilância Sanitária do DF explicaram sobre o ciclo de vida do mosquito, principais pontos focais e as formas de combate | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF
A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.
Edgar Lisboa