Futuro Secretário Nacional de Segurança Pública é favorável a Saidinhas Temporárias de Presos e Câmaras corporais

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O atual procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, futuro Secretário Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, com 34 anos de experiência, no Ministério Público, anunciou que vai trabalhar prioritariamente, com inteligência, vai trazer os Ministérios Públicos dos Estados, com mais proximidade para a área federal, trabalhar no combate ao crime organizado, a questão da lavagem de dinheiro, trabalhar para desorganizar essas organizações criminosas. É entusiasta das “saidinhas temporárias ”, que vem sendo criticadas por alguns governadores e lideranças do setor de segurança pública. Ele defende também as câmeras corporais nos uniformes de policiais. Argumenta que “a iniciativa aumenta a eficiência da Polícia Militar e, junto disso, na absolvição de pessoas inocentes. “Concluiu que só vê coisas boas nas Câmaras, mas deverá ser uma política do Ministério da Justiça”.

Ajuda na ressocialização

O futuro Secretário Nacional de Segurança Pública, adiantou, em entrevista, que é entusiasta das saidinhas temporárias de presos no período de fim de ano. Na visão dele, isso colabora com a ressocialização, mas que é preciso ver uma forma de aperfeiçoamento: “tem que tomar cuidado com quem a gente está concebendo essas saídas”, recomendou.

“Se depender de mim, só gostaria de fomentar mais políticas para avançar essa questão e implementar em todo o país. Mas não depende apenas do que eu quero, e sim também do que o ministro Lewandowski quer”, conta.

Combate ao crime organizado

Um dos principais temas do comando do futuro ministro Ricardo Lewandowski será o combate às organizações criminosas. Ao ser questionado sobre o assunto, Mário Sarrubbo afirmou que o Brasil não corre o risco de acontecer algo semelhante ao que acontece no Equador.

Sistema integrado com Estados

Entre as medidas que o futuro secretário pretende implementar, está a de buscar um sistema integrado de segurança pública, acabando com os combates de forma individual em cada estado. “É preciso que tenha um sistema de inteligência comum, no âmbito das investigações em nível federal e estadual”, comenta.

Ministérios Públicos Estaduais

Mário Sarrubbo defendeu que os Ministérios Públicos Estaduais precisam ajudar no combate ao crime também e devem fazer parte das investigações. Mário Sarrubbo, escolhido por Ricardo Lewandowski, chega também com as bênçãos de Alexandre de Moraes.

Porta de entrada

A Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária do Rio Grande do Sul deve anunciar nos próximos dias, um novo programa de imóveis, para diminuir a defasagem de moradias que hoje e estimada em 220 mil. O secretário, Carlos Gomes, disse ao Repórter Brasília, que o que o Estado deseja é fazer com que as pessoas transformem seu aluguel, na prestação da casa própria. ”

Quantidade de imóveis

Para definir a quantidade de imóveis a serem financiados, dependerá ainda, da manifestação dos municípios, dos interessados, mas ainda não tem um “um número especificado, ” diz o secretário.

Falta de imóveis

Carlos Gomes (Crédito: Jorge Fuentes)

Na previsão de Carlos Gomes, “com certeza, passa dos três mil, a primeira etapa de construção, dependerá dos investimentos disponibilizados. O nome do programa “Porta de Entrada”. Hoje, o déficit habitacional, do Estado do Rio Grande do Sul, pontua Carlos Gomes, “é estimado em 220 mil moradias, levando em consideração também os que vivem de aluguel, ou seja, tanto em habitação precária, como também os que pagam aluguel”, argumenta.

Financiamento Banrisul ou Caixa

A intenção da Secretaria de Habitação, segundo explicou, Carlos Gomes é estar com a seleção dos interessados pronta, com financiamento do banco, que pode ser Banrisul ou Caixa, no menor tempo possível.

Programa diferente do que existe

O objetivo, acentua o secretário, “é lançar um programa diferente do que já existe, que é o “Minha Casa, Minha Vida”, da Caixa, que atende a população de baixa renda. Já no programa do Rio Grande do Sul a intenção é ampliar um pouco, mais, com faixa dois, com faixa três, com imóveis de até R$ 300 mil, uma faixa melhor do que já existe. ”

Falta de moradia impede crescimento

A intenção é envolver os municípios pois, argumenta o secretário, “identificamos que existem municípios que não crescem mais economicamente, por falta de moradia para os trabalhadores que querem ir para a cidade, para trabalhar, mas não tem casas, nem para alugar, e muito menos para comprar”.

Fomentar a construção civil

Foto ilustrativa

“Esse é um programa que, entre outros benefícios, vai movimentar a construção civil, que vai ajudar esses trabalhadores que querem morar próximo de seu trabalho e que não tem hoje, oferta de moradias para eles”.

A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.

Edgar Lisboa

 

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