O presidente da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil, Jerônimo Goergen destaca a importância de preservar a qualidade da carne brasileira. O presidente da ACEBRA, afirmou que “nós temos uma tendência de outros tipos de produtos alimentícios serem criados, inventados, e o mercado absorve”. Ele destaca que “o Brasil tem uma característica que é a qualidade da nossa carne, que deve ser preservada”.
Não são carnes, propriamente
Jerônimo Goergen (Crédito: Acebra, Divulgação)
“Nós não podemos fazer com que essa marca brasileira seja misturada com outros tipos de produtos, que não são de origem animal, que não são carne propriamente”, criticou Goergen. “Por isso o projeto impede que produtos de origem vegetal sejam denominados como carne”.
Apresentado em 2022 pelo então deputado, Jerônimo Goergen e, tramitando no parlamento, “busca preservar a qualidade da carne brasileira, entre outros produtos de origem animal, o projeto tenta consolidar aquilo que é o nosso grande produto, que é justamente a proteína animal”.
Apoio do setor de laticínios
Jerônimo Goergen afirmou que o setor de lacticínios também quer ingressar no projeto. “Nós precisamos, agora, nos mobilizar para que esse ano, a gente tenha a aprovação”. O projeto está apensado a outros projetos que tratam de temas semelhantes.
Mobilização do setor
Com a mobilização do setor, argumenta Jerônimo Goergen, “nós poderemos aprovar o projeto e, com isso, criarmos, definitivamente, uma marca, um nicho de mercado com maior valor agregado. Isso é importante para o Brasil, não se trata de depreciar qualquer outro produto”, argumenta o ex-parlamentar.
“A carne brasileira é uma marca que o mundo reconhece, e nós temos que a deixar com esse seu papel, saldo preservado, e observando se o mercado sendo atendido, com preço pago ao produtor”, argumenta.
Deputada LGBT assume direitos humanos
A deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) foi escolhida para assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados. Será a primeira vez que uma parlamentar LGBT ocupa a posição. “É com muita vontade de promover políticas públicas que impactam diretamente na vida das pessoas, que eu assumo este compromisso”, declarou.
Luta coletiva
Em relação ao fato de ser a primeira parlamentar LGBT+ a assumir o cargo, a deputada Daiana Santos destacou que “esse é o resultado de uma luta coletiva juntamente daqueles e daquelas que acreditaram em um corpo feminino, negro, lésbico e periférico, para lhe representarem”.
Entre os projetos que devem passar pela comissão presidida pela deputada gaúcha está o projeto que proíbe o casamento homoafetivo.
Domínio de cidades
A Comissão de Defesa da Democracia (CDD) aprovou nesta quarta-feira (6) projeto que transforma o “domínio de cidades” em crime hediondo. Relatório favorável do senador Fabiano Contarato (PT/ES), que tipifica os chamados “domínio de cidades” e “intimidação violenta” como crimes no Código Penal. Além disso, a proposta inclui o primeiro no rol de crimes hediondos.
Enquadrar grupos armados
A intenção é enquadrar grupos armados que praticam grandes assaltos de forma coordenada, normalmente com roubo a agências bancárias ou caixas eletrônicos. “O domínio de cidades” é um delito especializado, praticado em centros urbanos de médias e grandes cidades. É o novo cangaço.
A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.
Edgar Lisboa