Um desafio maior de combate às pandemias, meta de prevenção da ONU, se mostra cada vez mais difícil. As 194 Nações da ONU concordaram em preparar, até maio de 2024, um ambicioso plano global para enfrentar a ameaça conhecida como “Doença X” – nome dado para algum patógeno desconhecido, possivelmente mais contagioso, mortífero e resistente que o coronavírus. Mas, após nove rodadas de negociações, a conclusão está se provando difícil.
Prevenção para evitar o pânico
Ainda em meio ao morticínio da pandemia de covid-19, no fim de 2021, com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo optou por um compromisso operacional de controle e combate às pandemias, com o compromisso, na visão do diretor da OMS, Tedros Adhanom, de não voltar ao ciclo de pânico que o mundo enfrentou por negligência, em alguns casos.
Ameaça permanente
Há cerca de 1,6 milhão de vírus no planeta em mamíferos e pássaros, e todos os anos surgem novos, que é preciso prevenir, detectar, conter e tratar as infecções. São fatores de risco maiores que a Covid-19, acautelam especialistas.
Outras pandemias virão
“O mundo tem que estar preparado para isso. Outras pandemias virão”, alertou o médico e deputado, Pedro Westphalen (PP/RS), da Frente Parlamentar da Saúde da Câmara dos Deputados. O deputado afirmou que “com a globalização e essa facilidade de mobilização, hoje o cidadão está aqui, amanhã já está no Japão”.
Conscientizar a população
Pedro Westphalen aconselha que, “primeiro tem que conscientizar a população que isso vai acontecer, e não podemos ter os problemas que tivemos na pandemia. Parou a economia, parou tudo, e o desastre foi pior”. O congressista médico acentua que “tem que se preparar para o que pode acontecer”.
ONU no caminho certo
No entendimento de Pedro Westphalen, “a ONU está no caminho certo, e o país que entrar, tem que fazer sua parte. O Brasil, por exemplo, tem que recuperar o parque industrial da saúde. Nós ficamos numa dependência muito perigosa, nós não tínhamos EPI, não tínhamos respiradores”.
Parque industrial da saúde
Para o parlamentar, “é importante nós não ficarmos na dependência mundial de produzir nossas vacinas, nossos equipamentos de proteção individual. O Brasil tem que recuperar, urgentemente, o parque industrial da saúde, isso é fundamental”, acentuou.
O deputado concluiu dando a receita: “se tu queres paz, tem que se preparar para a guerra”.
Subsidiária para Loterias
Empregados da Caixa e lotéricos criticam possível criação de subsidiária para controlar loterias. Sindicatos de trabalhadores da Caixa e de lotéricas criticam a possível transferência das operações de loterias do banco para uma filial a ser criada com essa finalidade. A proposta está sendo discutida internamente pelo conselho de administração da Caixa.
Facilitar a privatização
Os empregados argumentam que a criação de uma subsidiária para as loterias facilitaria a privatização dessas operações, que são, hoje, uma exclusividade da Caixa. Eles argumentam que a privatização de subsidiárias independe de autorização do Congresso Nacional.
A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.
Edgar Lisboa