A empresa Neuralink, do bilionário Elon Musk, dono do X, ex-twitter, conseguiu implantar um de seus chips celebrais, sem fio, em um ser humano. O presidente eleito da Federação Mundial de Sociedades de Neurocirurgia, Luis Borba disse, em entrevista, nesta quarta-feira (31), que isso significa um enorme avanço, especialmente, para pacientes com problemas na atividade cerebral. É um outo patamar de estudo, ” acentuou
Profundidade tecnológica
Na visão do especialista, a ideia é que o chip possa ler a função motora no cérebro e transmitir para algum local ou levar a própria mobilidade do corpo. “Com a entrada de Elon Musk, a profundidade tecnológica vai aumentar muito”.
No olhar do professor
Após ler a notícia pensei em conversar com um professor, com experiência política e editorial e, que, na minha visão, tivesse sensibilidade para avaliar a profundidade do tema. Conversei com o professor José Fogaça, presidente do Conselho Editorial e de Formação Política, da Fundação Ulysses Guimarães, ex-deputado, ex-senador, ex-prefeito de Porto Alegre, com olhar também de sensibilidade musical. Ele é compositor, para saber como ele via mais esse surpreendente avanço de Elon Musk.
Vai acontecer, diz Fogaça
“É inevitável, vai acontecer. É uma experiência que vai ter um desenvolvimento muito grande, de muitos anos, mas é uma coisa das futuras gerações viverem. Não vejo como fugir disso”, avaliou.
Inteligência artificial já chegou
Para Fogaça, atualmente, a Inteligência Artificial já está resolvendo problemas de empresas. Citou o exemplo do filho que mora na Itália e toma decisões na empresa dele, de entretenimento e marketing, com a inteligência Artificial.
Desprovido de auto censura
José Fogaça concorda com o presidente eleito da Federação Mundial de Sociedades de Neurocirurgia que a profundidade tecnológica vai aumentar muito. Sua opinião sobre Elon Musk: “ele é completamente desprovido de autocensura”, avaliou
Os que sabem usar e os que não sabem
Na opinião de José Fogaça, vai haver uma grande diferença, entre os humanos, ou seja, está começando a acontecer a diferença entre os que sabem usar e os que nunca talvez venham poder a usar, ou por falta de cesso, por falta de recursos, por pobreza, falta de conhecimento e aqueles que já utilizam de maneira altamente desenvolvida. ” Acentuou Fogaça. “Esse é o temor que eu tenho. O momento das desigualdades, sociais, econômicas, intelectuais, no nosso pais, na nossa aldeia, na nossa cidade, no nosso mundo”.
Dificuldades para professores
Para o professor, a educação também vai caminhar neste sentido. Haverá uma resistência de professores, alguns não sabem nem operar uma aula, em vídeo à distância. “Nós vimosa a pandemia que os professores tiveram grandes dificuldades e alguns até, nem conseguiram trabalhar naquele período”.
Falta estrutura
“O professor, principalmente, na zona rural, não tem estrutura, não estão capacitados a acompanhar”, lamentou, José Fogaça.
Escritórios do crime
Deputado Sanderson (Crédito: Paulo Sérgio, Câmara dos Deputados)
O deputado Ubiratan Sanderson (PL/RS) afirmou que muitos detentos usam aparelhos celulares para cometerem crimes de dentro da prisão. Ele com outros parlamentares, apresentaram projeto que obriga as prestadoras de serviços de telefonia móvel instalarem bloqueadores de celular dentro das instituições prisionais.
Chega de vistas grossas
Para o parlamentar gaúcho, “a essa altura do campeonato, não dá mais para o Estado fazer vistas grossas aos verdadeiros escritórios do crime que funcionam a partir do interior dos presídios.
A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.
Edgar Lisboa
De tempos em tempos o homem descobre ou inventa coisas que lhe causam perplexidade. Começou com a descoberta do fogo. O detalhe é que cada vez mais diminuem os espaços entre uma perplexidade e outra. No caso da IA e o chip em humanos, além da perplexidade há apreensão, porque “a coisa” se mistura com o corpo humano. Se será para o melhor ou para o pior (ou para o bem ou o mal) só os próximos anos nos dirão.