Carlos Gomes busca em Brasília mais recursos para habitações aos gaúchos

(Crédito: Edgar Lisboa)

Carlos Gomes: são recursos que nós queremos viabilizar para potencializar ainda mais a construção de casas de interesse social, no Rio Grande do Sul”

O secretário de Habitação e Regularização Fundiária do Rio Grande do Sul, Carlos Gomes, esteve em Brasília, onde em diversos órgãos federais buscou recursos, principalmente, para o setor habitacional do Estado. Esteve na Associação Brasileira de Cohabs, e pediu apoio, “para destrancar os recursos que estão no Fundo de Compensação de Variável Salarial (FCVS), fundo criado para garantir que as pessoas, naquele período de inflação galopante, não perdessem o seu financiamento. O objetivo é que a inflação não os tirassem do Plano Habitacional”.

Títulos inovados

Carlos Gomes explica que, isso depois de transformados em títulos e inovados, fossem transformados em dinheiro. “Só da Cohab, que hoje nós temos na Secretaria, são R$ 45 milhões e esse recurso, obrigatoriamente, tem que ser revertido em construção de habitação. Também está na Secretaria o IPERGS, Carteira Habitacional do IPE. Só nessa carteira, nós temos quase 300 milhões para ser renovado e adquirido, homologado para que possa ter acesso”.

Casas de interesse social

“São recursos que nós queremos viabilizar para potencializar ainda mais a construção de casas de interesse social, no Rio Grande do Sul. Também nós temos um projeto, o São Judas Tadeu, próximo a PUC de R$ 80 milhões, é inovador, é um projeto do Ministério das Cidades, de Comunidades e que nós vamos revitalizar, transformar uma vila ou uma favela em um Bairro, restilizando todo aquele núcleo de urbanização, modelo de construção de casas, tirando pessoas de área de risco, ou seja, será que, uma nova cara para aquela comunidade do bairro São Judas Tadeu”, destacou Carlos Gomes.

Mais 80 milhões

O projeto, comemora o Secretario, “foi aprovado e enviado para a Casa Civil, para análise,  queremos que conste, entre os selecionados. Isso aí será mais um investimento de R$ 80 milhões”.

Carlos Gomes cumpriu, na Esplanada dos Ministérios, diversas agendas que “com certeza irá resultar em bons investimentos, nessa área tanto de urbanização, como também, em construção de casas, revitalização, transformando vilas e favelas em bairro, e também recursos de habitação de interesse social”, pontuou.

São Judas Tadeu

A expectativa do Secretário de Habitação e Regularização Fundiária, “no que diz respeito ao São Judas Tadeu, é que o anúncio dos núcleos selecionados, possa se dar ainda este mês e como nosso projeto é um dos bem elaborados, acreditamos, que ele estará, entre os selecionados”.

Quanto ao Fundo de Compensação de Variação Salarial, Carlos Gomes disse “a viabilização e previsão desse recurso, acredito, será no segundo semestre”.

Residência Temporária

O Secretário destaca que “o projeto da residência temporária, ainda remanescentes, que foram 28, em Arroio do Meio e 20 em Roca Sales, seguem. Na sexta-feira, entregues as habitações de Arroio do Meio, e Roca Sales, a entrega será em uma semana porque o prefeito está ainda fazendo alguns acabamentos a reparos. No máximo em 10 a 15 dias acontecerá a entrega das habitações de Roca Sales, para essas famílias”.

Casas Permanentes

Carlos Gomes antecipou que “também ao mesmo tempo, por determinação do governador Eduardo Leite, nós vamos contratar casas permanentes também para as famílias que ficam nessa região. Será feito um programa e também anúncio de algumas casas para o Vale do Taquari, que podem chegar a 200 ou 250 unidades, na modalidade calamidade”.

Títulos aos assentados

O secretário de Habitação quer, ainda este ano, entregar títulos aos assentados. Ele argumenta que “existe ainda, muitos assentados no Rio Grande do Sul, e que infelizmente eles têm trabalhado, com instrumento frágil, precário em termo de cessão de uso que o Estado da para que eles tenham algum documento para viabilizar financiamentos para plantar”.

Repórter Brasília, Edgar Lisboa

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