Ministra da Saúde detalhou números do Programa Mais Acesso a Especialistas (Pmae), do qual o DF faz parte e recebeu R$ 1,2 milhão em recursos
Apresentado no último encontro do Fórum Nacional de Governadores, o Programa Mais Acesso a Especialistas (Pmae), do Ministério da Saúde, voltou a ser tema do encontro dos líderes das unidades da federação nesta terça-feira (10). Dessa vez, a ministra Nísia Trindade trouxe os números e as especialidades que serão tratadas com prioridade, como cardiologia, oncologia e oftalmologia, por exemplo.
O Pmae foi criado para ampliar e qualificar o acesso à Atenção Especializada no Sistema Único de Saúde (SUS), aumentando a disponibilidade de consultas, exames e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos, e reduzindo filas e tempos de espera. Neste novo modelo, quando o paciente precisar de mais de uma consulta ou exame, ele será incluído em apenas uma fila.
Ao aderir ao programa, o estado ou município assume o compromisso de implementar a iniciativa, levando em consideração a reorganização do modelo de gestão e cuidado da Atenção Ambulatorial Especializada. Por isso, há a necessidade da elaboração de Planos de Ação Regional, por estado, região de saúde ou macrorregião.
“É um programa que tem como meta o menor tempo de espera e o melhor atendimento para a população. Tempo é saúde; então, é importante termos essa oferta no tempo adequado. É uma construção coletiva e estou assinando hoje portarias para todos estados e o DF, cumprindo o cronograma”, afirmou Nísia Trindade. Segundo a ministra da Saúde, o orçamento do programa em 2025 será de R$ 2,4 bilhões.
Todas as unidades da federação aderiram ao programa. O DF recebeu do governo nacional um montante de R$ 1,2 milhão para 136 mil ofertas de cuidado integrado em quatro especialidades: oncologia, cardiologia, otorrinolaringologia e oftalmologia.
Repórter Brasília/Agência Brasília