Sebastião Melo, prefeito eleito de Porto Alegre, com Bolsonaro

Sebastião Melo, Bolsonaro e Zucco (Crédito: Mateus Raugst/ Prefeitura de Porto Alegre/Divulgação

O prefeito reeleito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), teve um encontro nesta quarta-feira (6), em Brasília, com o ex-presidente da República e presidente de honra do PL, Jair Bolsonaro. O encontro aconteceu na sede nacional do Partido Liberal e foi intermediado pelo deputado federal Luciano Zucco (PL/RS), que também comanda a sigla na Capital gaúcha.

Projeções para 2026

Melo agradeceu o apoio de Zucco e Bolsonaro pela vitória e destacou a parceria com vice, Betina Worm. Os três analisaram as eleições municipais de 2024 e fizeram projeções sobre 2026.

Volta de Trump

A volta de Donald Trump ao comando do Executivo norte-americano também dominou a conversa. “Primeiro foi Milei na Argentina, agora Trump nos Estados Unidos. Só falta Bolsonaro vencer em 2026 para consolidar de vez o retorno da direita pelo mundo”, destacou Zucco.

Elogios de Bolsonaro

Bolsonaro não poupou elogios a Zucco pelo trabalho de articulador político, levando o PL a um excelente desempenho nas eleições municipais no Rio Grande do Sul.

Reversão da ilegibilidade

O deputado, por sua vez, disse acreditar na reversão da inelegibilidade de Bolsonaro e aposta na influência de Trump para que isso aconteça. “Bolsonaro é plano A B e C”, concluiu Zucco.

Segurança pública

Hamilton Mourão

O senador Hamilton Mourão (Republicanos/RS), disse à coluna Repórter Brasília, que a PEC da Segurança Pública, apresentada, na última semana, a um grupo de governadores e seus representantes, “trata de um assunto sério e que deve ser analisado com muito critério”.

Resposta midiática

Na opinião do senador, “o governo do PT tenta dar uma resposta midiática face à completa inação registrada ao longo dos últimos 22 meses, mirando em ter uma linha de argumentação para o pleito de 2026”.

Segurança assunto sério

“Segurança Pública é assunto sério, que deve ser tratado por especialistas, ouvindo-se as polícias estaduais e construindo uma discussão séria no Parlamento”, afirmou Hamilton Mourão, acrescentando que isso não foi feito pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, na construção do texto. “Antes de mexer no princípio do Federalismo e interferir nos Estados e Municípios, a União precisa fazer o dever de casa e endurecer a legislação penal, tratando bandido como bandido”, disparou Mourão.

Brasileiro no comando da Interpol

Valdecy Urquiza, no comando da Interpol

A maior organização policial do mundo, a Interpol, tem agora, à frente da Secretaria-Geral, o brasileiro, Valdecy Urquiza, delegado da Polícia Federal (PF). Ele foi eleito pela maioria dos 196 membros da Assembleia-Geral da Interpol para comandar a organização, em Glasgow, na Escócia. Urquiza é o primeiro representante de um país em desenvolvimento a ocupar esse posto nos 100 anos de existência da Interpol.

Excelente quadro da PF

O deputado Ubiratan Sanderson (PL/RS) destacou a qualificação do delegado brasileiro. “Ele é um excelente quadro da polícia federal”. Lembrou que “já no governo anterior ocupou cargos importantes na PF. Em 2021 foi indicado vice-presidente da INTERPOL para as Américas. E agora irá comandar a INTERPOL toda, órgão que no Brasil é representado pela Polícia Federal”.

Combate ao crime transnacional

A secretaria-geral é o principal cargo executivo da organização e o mandato é de cinco anos. Urquiza assumirá o posto ao fim do mandato do atual secretário-geral, Jüock, da Alemanhargen, nesta quinta-feira (07). Ele será responsável por liderar a organização em seus esforços globais de combate ao crime transnacional e fortalecimento da cooperação policial internacional.

A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.

Edgar Lisboa

 

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