Rede de apoio à saúde mental no Distrito Federal é destaque em debate

Em evento nesta terça-feira (24), SES-DF destaca ampliação de atendimento na rede; DF conta com 176 UBSs que são as portas de entrada para tratamentos, além de 18 centros de Atenção Psicossocial

Foto: Breno Esaki Arquivo/Agência Saúde-DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) participou, nesta terça-feira (24), de debate com a temática “Saúde Mental: uma conversa sobre qualidade de vida e bem-estar” promovido pelo Correio Braziliense, no auditório do Edifício Edilson Varela, sede do jornal, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG).

A diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da SES-DF, Fernanda Falcomer, abriu o evento com o painel Um recorte sobre a saúde mental. “O contexto pós-pandemia colocou as pessoas diante desse processo de sofrimento psíquico de uma forma mais expressiva, principalmente em relação a casos de depressão e ansiedade. A SES tem investido na divulgação e no fortalecimento da rede de atenção psicossocial”, apontou.

Rede de apoio à saúde mental foi apresentada pela diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da SES-DF, Fernanda Falcomer | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Falcomer explicou ainda que o uso de redes sociais e meios de comunicação têm sido influentes nos processos de sofrimento psíquico. “Todos podemos, em algum momento, ser acometidos por essas condições. Mas quando esse processo traz algum tipo de impacto na nossa funcionalidade, é preciso buscar ajuda”, alertou.

Rede de atendimento

O DF conta com 176 unidades básicas de saúde (UBSs), que são portas de entrada para tratamentos, além de 18 centros de Atenção Psicossocial (Caps). A previsão é de ampliação de mais cinco unidades, entre elas, duas destinadas ao público infantojuvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outras duas para tratamento de distúrbios causados pelo abuso de álcool e de outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga.

Além de orientações médica e psicológica, há outros meios para cuidar da saúde mental, como as práticas integrativas em saúde (PIS) oferecidas pela SES-DF. São ofertadas 17 modalidades abertas à comunidade, geralmente sem requisitos, e conduzidas por profissionais de saúde e voluntários devidamente capacitados. As PIS são métodos para abordar a saúde de forma multidimensional, ou seja, física, mental, psíquica, afetiva e espiritual.

Na rede pública são oferecidas: acupuntura, arteterapia, auriculoterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, lian gong, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda, yoga (hatha e laya) e a técnica de redução de estresse (TRE).

Repórter Brasília/*Com informações da SES-DF

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