Programa nutricional do Cartão Prato Cheio ganha reconhecimento científico

Ação de educação alimentar foi reconhecida como iniciativa bem-sucedida pelo laboratório de inovação ligado à OMS

Cartão Prato Cheio. Foto: Reprodução

As boas práticas em educação alimentar e nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) receberam, neste mês, novo reconhecimento em publicação científica. O programa de educação alimentar e nutricional para os beneficiários do programa Cartão Prato Cheio foi publicado no e-book Laboratório de Inovação em Educação Alimentar e Nutricional — parceria entre Ministério da Saúde, Universidade de Brasília (UnB) e Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS).

Iniciativa da Sedes ganhou destaque em e-book | Foto: Divulgação/Sedes

O objetivo da publicação é identificar experiências positivas de impacto que sirvam como referência de alimentação adequada e saudável na melhoria da qualidade de vida das pessoas.

A pesquisa que originou o programa da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (Subsan) foi ratificada pelas entidades científicas em janeiro deste ano, mas só agora o material foi publicado reconhecendo a ação como iniciativa bem-sucedida, juntamente com práticas de outras instituições brasileiras.

Modelo

O estudo foi desenvolvido pela pasta em 2021, a partir de uma análise detalhada sobre as respostas de aproximadamente quatro mil famílias beneficiárias do Cartão Prato Cheio. Posteriormente, foi implementado o programa de educação alimentar e nutricional com o objetivo de dar autonomia aos beneficiários do programa na escolha dos alimentos e uso racional do benefício.

A ação consistia no envio de mensagens via SMS para os celulares dos beneficiários com temáticas como planejamento de compras, alimentos da safra de cada mês, dicas de organização, rotina, mastigação, entre outros. Também foram criadas cartilhas de educação alimentar e nutricional do Prato Cheio.

“Essa ação é muito importante, porque, além de levar informação aos beneficiários, é o reconhecimento de um trabalho que faz a diferença, que serve como modelo a outros estados e países”, pontua a subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Vanderléa Cremonini. “Como a iniciativa deu muito certo, a gente continua fazendo o envio mensal das mensagens de texto aos beneficiários do Prato Cheio, referentes às ações de educação alimentar e nutricional.”

Repórter Brasília/*Com informações da Sedes

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