O desempenho do PDT nas eleições municipais de 2024, mantém sua relevância, no cenário político brasileiro, em diversas regiões do país. O deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS), Vice-presidente Nacional do PDT, na Região Sul, disse à coluna Repórter Brasília que “o partido segurou o terceiro lugar, na representação municipalista, no Rio Grande do Sul, com 50 municípios, 50 prefeitos e 54 vices”.
Alianças estratégicas
O PDT tem apostado em alianças estratégicas com outras siglas, para fortalecer sua presença em disputas locais e construir bases para futuros pleitos, incluindo as eleições de 2026.
Eleições municipais
Na visão de Pompeo de Mattos, a eleição de 2024, foi por campo, não é à direita, é o campo da direita que avançou, que é o PP, o PL, cresceu, mas no campo da esquerda quem resistiu foi o PDT do Rio Grande do Sul. Nós mantivemos, seguramos o terceiro lugar. Só estamos atrás do PP e do MDB. Isso garante ao PDT à presidência da FAMUR, terceiro ano que é importante, e seguramos uma base de quase 600 vereadores. Isso nos dá uma boa performance também salientou o parlamentar.
Base forte
Para Pompeo de Mattos, a conquista nas eleições municipais mostra que o PDT tem uma base forte e nós precisamos fazer esta base funcionar para 2026, o que não aconteceu em 2024, a nossa base não funcionou em 2024. O parlamentar, considera que o Partido tem como meta, voltar a eleger 7 deputados federais na próxima eleição.
Crescimento do PSD
Questionado sobre o crescimento do PSD, nas eleições municipais, em todo o país, Pompeo de Mattos avalia, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, “ele surfa na onda da direita, porque na eleição municipal ele é da direita e no governo ele é da esquerda, ele surfa, porque a maior estrutura, fora o PT no governo é do Kassab.
Puxadinho do PT
Pompeo de Mattos pontuou que o PDT é acusado de ser puxadinho do PT, tem um ministro nos ministérios que é longe de ser de ponta. O PSD tem três pontas e surfa na direita, e consegue essa situação de camaleão”, comentou o parlamentar.
Enfrentamento Lula e Bolsonaro
Na avaliação de Pompeo de Mattos, “no segundo turno ele acredita haverá o enfrentamento Lula e Bolsonaro, vai ser isso. “E aí eu acho que, nem diria Lula e Bolsonaro, eu diria direita e esquerda, e quem vai leva vantagem nesse momento é à direita, aonde estiver, porque o PT tem poucas prefeituras, porque ela leva o centro junto”.
Extrema direita
Provocado a comentar sobre a pontuação forte, da extrema direita na eleição municipal, Pompeo de Mattos afirmou que “cada eleição é única, e essa questão no Palácio do Planalto, por exemplo, a composição do governo tem a esquerda, o centro e a direita”.
Falam mal do PT e estão no governo
O PP é outro partido que se gaba por ser de direita, tem três ministérios no governo Lula. O MDB faz a mesma coisa, falam mal do PT e estão no governo.
Saímos vivos
“O PDT no Rio Grande ele não saiu no tempo, no tamanho que queria, nós perdemos dez prefeitos, mas saímos vivos, não saímos do tamanho que queríamos, mas diante do que foi, nós saímos vivos e estamos na terceira força no municipalismo gaúcho’, acentuou Pompeo de Mattos.
PSDB não demonstrou força
Na opinião de Pompeo de Mattos, o PSDB, o partido que em tese, apesar de ter o governador, no Rio Grande do Sul, não demonstrou essa força toda”.
Candidato da esquesitice
Pedi um comentário do deputado Pompeo de Mattos sobre o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, ele disse: “Marçal é o candidato da esquisitice, que hoje lamentavelmente tem espaço, inclusive representou isso em São Paulo com o número de votos. Tem espaço pela negação da política, são políticos que levam a política para se beneficiar da política”, disparou o deputado.
A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.
Edgar Lisboa