Senado (Crédito: Marcos Oliveira Agência Senado)
Após a eleição de prefeitos e vereadores, deputados federaise senadores retomam a plena atividade, no Congresso Nacional, com foco, no orçamento, e na execução de emendas parlamentares. Na pauta que preocupa os congressistas está também a busca de solução para que partidos que possam ser atingidos pela cláusula de barreira, façam fusões, diminuindo a quantidade de agremiações, no Parlamento.
Partidos que mais cresceram
Os partidos que mais cresceram nas eleições municipais deste ano, foi em primeiro o PSD, que elegeu 225 prefeitos, o Republicanos que elegeu 224 prefeitos e o PL, que elegeu 168 prefeitos. Isso, com relação ao crescimento dos partidos, avalia o deputado Ronaldo Nogueira. “Mas o que chama atenção é na outra ponta da tabela que são os partidos que mais perderam”.
Partidos com menos prefeitos
O PSDB ficou com menos 250 prefeitos, o PRD antigo PTB menos 189 prefeitos, o PDT menos 166 prefeitos, o Cidadania menos 108 prefeitos e o Podemos menos 95 prefeitos.
Rever o posicionamento
Não há outra saída, argumenta o parlamentar, os partidos tem que rever o seu posicionamento e aqueles que têm convergência ideológica, precisarão juntar-se no sentido de ter uma sigla mais forte para que possam nas eleições de 2026 superar a cláusula de barreira”.
Maior número de prefeituras
Caso contrário, avaliam especialistas, a tendência é que sobrevivam só partidos como PSD, Republicanos, PL, PT, MDB, PSB, Progressistas, União Brasil, que são os partidos que detêm o maior número de prefeituras.
A grande surpresa
A surpresa é o crescimento negativo do PSDB. O Partido precisa rever, se recompor, se redefinir, buscar fusão com partidos ideologicamente que tenham o mesmo espectro político.
Saldo negativo
Se somados, os partidos com saldo negativo, chegam a 11: REDE, PSOL, PRTB, PCdoB, Partido Verde, Solidariedade, Podemos, Cidadania, PDT, PRD e PSDB.
Saldo positivo
Os partidos que tiveram um saldo positivo foram o Partido Novo, União Brasil, Avante, Progressistas, PSB, MDB, PT, PL, Republicanos e PSD, que foram os que mais cresceram.
Grande Frente Politica
Isso reforça a Grande Frente Política que está sendo construída por alguns partidos. O que acontece? Tem lideranças de partidos que têm a consciência da necessidade de fazer essa fusão para se posicionar dentro de algum dos espectros políticos.
Assumir sua posição política
“ Nós temos neste conjunto de Partidos, liberais, conservadores, centristas, socialistas e comunistas. E não há outro espectro ideológico além desses citados”, apontou o republicano gaúcho, Ronaldo Nogueira. “Ou tu é comunista, tem que se assumir que tu é comunista. Se tu é socialista, você tem que assumir-se que defende o espectro socialista”, afirmou o deputado.
Sociais democratas e trabalhistas
O centrista abrange os sociais democratas e os trabalhistas, então assuma essa posição e os conservadores e os liberais também. Seria no máximo cinco. “Mas eu penso que no Brasil ainda vai persistir de nove a onze partidos”, avalia Ronaldo Nogueira.
A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.
Edgar Lisboa