A jornalista Marlene Galeazzi foi a palestrante no Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, na noite desta terça-feira (8). Ela encantou os presentes, uma plateia composta, na grande maioria, por jornalistas e empresários, contando as aventuras de uma repórter sem medo, relatando suas experiências entre o jornalismo, a política e o colunismo social. Conhecida como “a caçadora das arcas perdidas”, Marlene Galeazzi narrou suas peripécias na busca da notícia. Ela foi para a Amazônia, a bordo do barco de Jacques Custeau. A jornalista contou as dificuldades enfrentadas no dia a dia da atividade profissional, principalmente, por ser mulher.
Instituto Histórico e Geográfico

Paulo Castelo Branco, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, destacou a importância de uma palestra com histórias extraordinárias, resumindo “Para o Instituto e para mim é uma satisfação muito grande. A jornalista Marlene Galeazzi, é uma amiga de muitos anos, e que a gente fica orgulhoso de vê-la contando as suas histórias. Poucas pessoas tem a memória dela e tantas histórias e aventuras para contar”.
Histórias do jornalismo
Marlene Galeazzi contou várias histórias do jornalismo brasileiro e também internacional. Para o empresário Ruy Coutinho, presidente da Latinlink, “em primeiro lugar, uma coisa que me chamou a atenção, e eu acho que chama a atenção de todos, é a memória da Marlene Galeazzi. Você vê que ela citou vários episódios da vida profissional dela, e ela citando os nomes de todas as pessoas que participaram desses eventos. Os eventos na Amazônia, os eventos na Europa do Leste em períodos extremamente complicados, e ela então tem essa capacidade de memorizar coisas importantes”.
Escrever livros
“Eu acho extremamente válido que se preserve isso de uma maneira um pouco mais consistente, através, por exemplo, de que ela venha efetivamente, aí você pode colaborar muito para isso, em que ela possa escrever os livros que me parecem que estão na memória dela”, defendeu Ruy Coutinho. “Existe um plano para isso. Então nós temos que ajudá-la a levar esse plano à frente”.
Experiência profissional
Marlene Galeazzi estreou como repórter em 1973 na sucursal da Revista Manchete em Brasília. Especializou-se em reportagens de aventuras, participou de expedições com Jacques Cousteau e das espionagens da KGB. Foi repórter política e investigativa na revista Veja e em O Estado de S. Paulo. Fundou a revista Caras. Hoje é colunista social.
Uma bela oportunidade para as editoras que queiram lançar um bom livro de histórias fantásticas da jornalista gaúcha, “A Caçadora de Arcas Perdidas”.
