Por Edgar Lisboa
Autoridades reverenciaram JK em solenidade no Memorial. Foto: Vanessa Castro
Na manhã de 12 de setembro, Brasília reverenciou seu fundador, comemorando os 123 anos de nascimento de seu fundador Juscelino Kubitschek. A cerimônia no Memorial JK, um legado vivo no coração do Brasil, com a presença de autoridades como a governadora em exercício Celina Leão, Paulo Octávio, Anna Christina Kubitschek e representantes da sociedade civil, mostrou que Juscelino Kubitschek continua sendo mais do que um nome na história: é símbolo de ousadia, modernidade e integração nacional.
O político que somou e agregou
Ao longo da vida pública, JK sempre buscou unir forças, construir pontes e transformar sonhos em realidade. Não foi apenas o presidente da meta do “50 anos em 5”, mas o líder que compreendeu que o Brasil precisava de uma capital no coração do território para crescer de forma equilibrada. Brasília não é só o marco de sua genialidade administrativa; é a materialização de sua visão de país.
Brasília, capital da esperança
A fala da governadora Celina Leão sintetizou esse espírito: Brasília é a única cidade moderna tombada pela Unesco, capital da democracia e da humanidade. JK descentralizou o poder, fortaleceu o Centro-Oeste e deu ao Brasil uma capital que é, ao mesmo tempo, símbolo de sonho e de modernidade. Cada pedra, cada avenida e cada monumento respiram o ideal de um homem que ousou pensar diferente.
Emoção e memória coletiva
Anna Christina Kubitschek preside o Memorial JK. Foto: Vanessa Castro
Anna Christina Kubitschek lembrou que cada 12 de setembro é uma emoção renovada. O Memorial mantém viva a chama da epopeia da construção de Brasília, seja no olhar de pioneiros que ajudaram a erguer a cidade, seja no encanto das novas gerações que descobrem, com orgulho, a história de um país que ousou construir em mil dias o impossível.
JK, referência para o futuro
Paulo Octávio resumiu com precisão: JK foi o presidente que soube governar democraticamente, dinamizou a economia com crescimento de 8% ao ano e deixou um legado de liberdade e integração. No Brasil e no mundo, não há paralelo para a façanha da construção de Brasília. A capital da esperança é também a capital da perseverança de um líder que acreditava no Brasil e em sua gente.
Um político que fez história
Hoje, ao celebrar os 123 anos de JK, mais do que relembrar sua biografia, reafirma-se sua grandeza política. Ele não governou apenas para seu tempo, mas para o futuro. Brasília é testemunha viva de que sonhar grande, com coragem e espírito de união, é possível. JK permanece como exemplo de estadista que sempre agregou, sempre somou e que transformou um sonho coletivo na mais bela capital do mundo.
Portal Repórter Brasília, Edgar Lisboa