A pequena república centro-americana da Costa Rica é exceção em uma região marcada por exércitos inclinados a intervir na política e ditadores atrevidos para turbarem a democracia. O país aboliu suas forças armadas em 1948, dando início a uma tradição de pacifismo e neutralidade em conflitos bélicos. Sem forças armadas e com uma política de pacifismo permitiram a Costa Rica aumentar seus investimentos em saúde e educação. Hoje, o país costariquenho, tem níveis de bem-estar acima da média latino-americana.
A Convenção Americana de Direitos Humanos, popularmente conhecida como Pacto de São José da Costa Rica é um tratado celebrado pelos integrantes da Organização de Estados
Americanos (OEA), em 22 de novembro de 1969, adotada e aberta à assinatura durante a Conferência Especializada Interamericana sobre Direitos Humanos, em San José da Costa Rica, em 22 de novembro de 1969 e foi referendada pelo Brasil através do Congresso Nacional pelo Decreto Legislativo n.º 27/92, e, posteriormente, promulgada através do Decreto (Presidencial) n.º 678, de 6 de novembro de 1992.
Já na Venezuela as Forças Armadas sustentam uma ditadura de esquerda há mais de uma década, que agora com mais uma farsa de eleições livres, está causando um “problemão” para nós brasileiros.
Primeiro porque açodadamente o PT se antecipou em reconhecer a “legitimidade da vitória do ditador Maduro”, deixando seu chefe Lula em maus lençóis com suas costumeiras e esfarrapas tergiversações para posicionar-se junto aos demais países democráticos americanos que retiraram seus embaixadores ou foram expulsos, além de dezenas de mortes e milhares de prisões dos opositores do regime castrista que está levando à miséria do povo que 50 aos atrás tinha a melhor economia do continente.
Uma carta conjunta assinada por 11 países americanos rechaçou a decisão do tribunal venezuelano que não mostrou as atas eleitorais. A carta divulgada na sexta-feira (23/08/2024) foi assinada por Argentina,
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Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.
Um dia depois uma declaração conjunta de sete países europeus exigiram a divulgação das atas da eleição presencial da Venezuela, a União Europeia não reconhece a reeleição de Nicolás Maduro.
Temos então até o momento que o partido político do presidente, o PT, é quem está falando em nome do povo brasileiro, enquanto nosso governo se omite de enfrentar este rumoroso caso de continuidade da ditadura chavista, comprovada diariamente pelos brasileiros que pessoalmente escutam o relato dos milhares de venezuelanos aqui que exiliados. Depois da redemocratização saímos do bipartidarismo imposto pelo regime militar, e o PT foi fundado por um grupo heterogêneo, formado por militantes de oposição à Ditadura Militar, sindicalistas, intelectuais, artistas e católicos ligados à Teologia da Libertação, no dia 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion, em São Paulo.
Mas figuras legendárias que fundaram o partido, dele logo saíram ao perceberem que, na prática, os métodos petistas e alianças espúrias aos regimes totalitários, praticavam a corrupção e até o sumiço dos que não concordavam com tais métodos, como foi o rumoroso caso do prefeito Celso Daniel de Santo André, assassinado em janeiro de 2002, além das sete das pessoas ligadas ao caso. A prática petista de se manter no poder, não cessa Nem na desgraça como foi o recente caso da pseuda licitação do “arrozão” em plena tragédia das enchentes que assolaram os gaúchos.
Por outro lado, a falta de condenação da ditadura na Venezuela pelas dezenas dos outros partidos políticos brasileiros também é a constatação de que verdadeiramente não existem partidos políticos no Brasil, mas aglomerados de interesses em até esconder verbas públicas pela via das secretas emendas parlamentares com pagamento instantâneo do pix. Toda semana temos um escândalo nas hostes do lulopetismo como este atual das denúncias de bastidores da presidência que envolvem o atual Ministro dos Recursos Humanos do Governo lulista, como prova inequívoca que realmente a base governista, com raríssimas exceções, não costuma agir com os princípios da ética, transparência e moralidade pública, exigida pelo artigo 37 da nossa constituição.
Sem uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA para termos uma NOVA ORDEM CONSTITUCIONAL, livre da nefasta participação destes arremedos de partidos políticos, continuaremos ladeira abaixo, até porque, se matematicamente fizermos as constas já estamos em estado de falência financeira e moral. Senão vejamos:
1 Presidente da República
1 Vice-presidente da República
1 Presidente Câmara federal
1 Presidente Senado Federal
11 ministros do STF
81 Senadores
513 Deputados federais
27 Governadores
27 Vice-Governadores
27 Câmaras estaduais
1.049 Deputados estaduais
5.568 Prefeitos
5.568 Vice-prefeitos
5.568 Câmaras municipais
57.931 Vereadores, num total de 70.794 políticos
12.825 – Assessores parlamentares Câmara Federal (sem concurso) 4.455 – Assessores parlamentares Senado (sem concurso)
27.000 – Assessores parlamentares Câmaras Estaduais (sem
concurso – estimado/por falta de transparência)
600.000 – Assessores parlamentares Câmaras Municipais (sem concurso, onde soe acontecer a nefasta praga da rachadinha, ou seja 715.074 funcionários não concursados, que leva a um gasto de 248 mil reais por minuto; 14,9 milhões por hora; 357,5 milhões por dia; 10,7 bilhões por mês; Em resumo mais de 128 BILHÕES por ano, além dos 6 BILHÕES do FUNDO PARTIDÁRIO. Além disso, deve-se computar o rombo na previdência social com suas aposentadorias alienígenas. 35 Partidos registrados no TSE + 73 partidos em formação.
– Como é que nós deixamos chegar a esse ponto?
O Brasil tem a maior carga tributária do mundo, para pagar a MAIOR CORRUPÇÃO DO MUNDO?
NILSO ROMEU SGUAREZI- advogado, ex-constituinte defensor da tese da CONSTITUINTE EXCLUSIVA, sem fundo partidário, candidaturas independentes e sem filiação partidária, pelo VOTO DISTRITAL e VOTO LIVRE, além da INELEGIBILIDADE
DE 10 ANOS, para que for escrever a nova Constituição.
Portal Repórter Brasília, Edgar Lisboas