O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD/MG) afirmou que “o Brasil pode ser potência em desenvolvimento sustentável. É uma oportunidade que o País tem de chamar atenção do mundo, mas nós precisamos da ajuda mundial para que isso aconteça”.
Sem corte de árvores
Na avaliação de Rodrigo Pacheco, “é preciso garantir que pessoas que vivem nos biomas, não precise cortar uma árvore para poder se alimentar. Vou citar como exemplo, o Bioma Amazônico”.
Preservação das vegetações
Segundo o senador, “a partir do momento que nós tivemos uma mobilização social dessas comunidades para preservação, esse vai ser o mecanismo mais eficiente da preservação das nossas vegetações e dos nossos biomas, do que qualquer outro tipo de problema, de aparelhamento de órgão de execução fiscal, de órgãos ambientais”.
Crédito de carbono
“Hoje é um dia de grande oportunidade para o Brasil, nós já estamos concretizando isso no Congresso Nacional”, disse Rodrigo Pacheco, destacando que “com projetos como a regulamentação de mercado de crédito de carbono, um projeto acerca da transição energética, um projeto aprovado, que recentemente foi sancionada pelo presidente Lula, além do hidrogênio verde”, apontou.
Importância do etanol
Outro ponto destacado pelo presidente do Congresso Nacional é o etanol “um produto nacional de alto valor ambiental, porque ele é sustentável, então, biocombustíveis de todas as ordens. Nós temos realmente uma oportunidade muito boa para o Brasil se apresentar ao mundo, como um país que tem grandes riquezas naturais, grandes riquezas minerais”.
Consciência ambiental
Houve uma evolução de consciência ambiental, considera Pacheco, acentuando que “está longe do ideal, mas que é bem melhor do que tínhamos 20, 30 anos atrás, e é um caminho que nós temos para ter um planeta melhor, contenção do aquecimento global, cujo prognóstico era muito ruim, de aquecimento de 1,5 graus em cem anos, nós temos que conter isso”.
Muito otimismo
Rodrigo Pacheco concluiu destacando que vê com “muito otimismo a humanidade, os brasileiros, as instituições dentro desse esforço comum, de ter desenvolvimento econômico sustentável”.
Palavra de Lula na ONU
Na avaliação do senador Paulo Paim (PT/RS), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi claro no recado aos líderes mundiais, na Assembleia Geral ONU, em Nova York, abordando temas essenciais para a sobrevivência do planeta. Lula falou da crise climática, guerras, fome, reforma da ONU, América Latina, democracia e inteligência artificial.
A vida pede socorro
Lula alertou que o tempo está se esgotando e” as decisões políticas, precisam ser tomadas agora com extrema urgência. Estamos tratando das gerações presentes e futuras. A vida pede socorro, e a responsabilidade é de todos”.
Recado ao mundo
Paulo Paim ressaltou que o presidente disse, durante o discurso, estar “farto” de acordos climáticos não cumpridos e metas de redução de emissão de carbono negligenciadas, além da ausência do auxílio financeiro prometido aos países pobres. Lula mencionou a tragédia climática do Rio Grande do Sul e a situação da Amazônia, que atravessa a pior estiagem em 45 anos.
Insegurança alimentar
O senador também destacou que o presidente chamou a atenção dos líderes mundiais para a questão da fome e da insegurança alimentar, cobrando esforços para erradicá-las, como tem feito em todas suas manifestações em eventos internacionais. Paim citou dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) que afirmam que o número de pessoas passando fome ao redor do planeta aumentou em mais de 152 milhões desde 2019.
Aliança contra a fome
O Brasil lançará, em novembro, no Rio de Janeiro a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Essa iniciativa, aberta a todos os países do mundo, será um dos principais resultados da presidência brasileira no G20.
A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.
Edgar Lisboa