Corte de gastos, ministro reage às críticas

Ministro do Trabalho, Luiz Marinho (Crédito: José Cruz/Agência Brasil)

O pessimismo do mercado, e a alta do dólar, pressionam o governo federal a se empenhar em uma força-tarefa para anunciar medidas de corte de gastos. O anúncio seria para tentar dissipar o clima de frustração já instalado entre aqueles que esperavam o plano de contenção logo após o término das eleições.

Sacrifício de todos

O Plano de controle de gastos do Governo é considerado por alguns, como exíguo e insuficiente, sem grandes novidades ou até requentado, afirmam outros. O que levou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a lembrar da necessidade do sacrifício de todos.

Chantagem de mercado

O ministro do Trabalho critica com veemência o que ele chama de “chantagem do mercado”. Disse que, a partir do anúncio do pacote, “um bando de especuladores provoca um desarranjo, um desequilíbrio, vem aumentando, projetando o aumento do dólar, provocando que o Banco Central tenha que aumentar a nova Selic, ou seja, criando outras complicações, do ponto de vista orçamentária da economia brasileira”.

Andar debaixo

“É preciso chamar a responsabilidade de todo mundo, de todos os setores. Esse pacote, portanto, traz sim um sacrifício grande para a classe trabalhadora acostumada ao andar debaixo”, acentuou Luiz Marinho.

Proposta de governo

Questionado como estão as negociações com o Congresso para aprovar o plano do governo, o ministro Luiz Marinho afirmou que: “o governo vai atuar conjuntamente, de forma unitária, em relação à solução apresentada pelo ministro Fernando Haddad. É um conjunto de propostas que foram construídas para a expansão de todo o governo, portanto é uma proposta de governo liderada pelo presidente Lula”.

Episódio hediondo

O plano para assassinar o presidente e o vice-presidente eleitos, e o ministro Alexandre de Moraes, na avaliação do deputado Bohn Gass (PT/RS), “representa o episódio mais hediondo da história recente do Brasil”. Para ele, “militares de alta patente formaram uma máfia com recursos públicos para conspirar contra a democracia”. O congressista espera que os responsáveis sejam punidos com rigor, sem anistia.

Fetiche Político

O deputado Maurício Marcon (Podemos/RS) diz que a esquerda desenvolveu o que chama de “fetiche político”, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Na opinião do parlamentar, “essa suposta obsessão, visa encobrir o silêncio dos apoiadores do governo sobre a crise econômica e as abstenções na Organização das Nações Unidas sobre questões de direitos humanos”.

Líder da oposição

O deputado bolsonarista Luciano Zucco (PL/RS), concentra esforços na busca de assinaturas para ser o novo líder da oposição na Câmara. Em meio a esse “tsunami” que envolve Jair Bolsonaro, pelo relatório da Polícia Federal, que levou o ex-presidente a um indiciamento. O parlamentar gaúcho ganha musculatura na busca da liderança, e já tem mais de 100 assinaturas”.

Empregos formais no Brasil

O deputado Ronaldo Nogueira (Republicanos/RS) destaca o papel das micro e pequenas empresas no desenvolvimento da economia brasileira. Ele enfatiza que “o setor, mesmo enfrentando desafios como altos custos e infraestrutura limitada, é responsável pela geração de mais de 80% dos empregos formais no País”.

A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.

Edgar Lisboa

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