No orçamento enviado ao Legislativo, a equipe econômica admite que vai precisar de uma arrecadação extra, de R$ 168 bilhões, R$46 bilhões vindos de projetos no Congresso considerados cruciais para cumprir a meta. ”Tem é que baixar custos”, dispara o deputado Alceu Moreira (MDB/RS).
Impossível aprovar
O governo alega que tem que compensar a remuneração da folha de pagamento e para isso diz que o aumento de impostos é necessário. O presidente da Câmara, Arthur Lira, já deu o recado: “ é quase impossível aprovar por lá”.
Ampliando gastos públicos
“A lógica do governo petista sempre foi esta”, afirmou o deputado Alceu Moreira, à coluna Repórter Brasília, apontando que, “ eles acham que ampliando os gastos públicos eles estimulam a economia, eles são incapazes de calcular e cada vez que divide, o país sem riqueza correspondente, sem botar nesse recurso alguma coisa que gere trabalho e renda, nós acabamos tendo problema de endividamento e um aumento do PIB falso”.
Exigir redução das despesas
Na avaliação de Alceu Moreira, e é precisa deixar claro isso, “a eleição do Lula, não tem a mesma proporção da eleição do Congresso, e o Congresso não votará aumento de tributos”. Para, o parlamentar, tem é que exigir redução das despesas, nós obrigatoriamente vamos ter que disciplinar que tipo de despesa o governo pode ter e ordenar isso.Ilustração, Edgar Lisboa com recursos da IA.
Discurso com preço
Alceu Moreira acentuou que “orçamento é discursos com preço, isso é orçamento, está na hora de o Parlamento colocar as regras necessárias para dizer para o governo que esta gastança desenfreada, que este endividamento do país é comprometedor para o futuro, e nós do parlamento não permitiremos”.
Temos exemplos na história
Yeda Crusius, economista, ex-governadora do Rio Grande do Sul e ex-ministra do Planejamento do Brasil, disse que vê tudo com imensa preocupação. “Já temos fartamente exemplos na história de casos assim. Vai começando devagarinho, e vai crescendo o monstro do autoritarismo e da ditadura. Em nome da “defesa da democracia” sempre, com isso manipulando as mentes e avançando no tamanho do Estado”, disse.
Alimentar o rei
Na opinião da ex-governadora gaúcha, “ é mais impostos formando caixa para sustentar a corrupção das pessoas e das instituições para alimentar o rei e suas cortes e exércitos, enfim, os donos do poder”. Ela acrescentou: “Assim vai-se a verdadeira democracia. Caso mais recente: Venezuela. Nicarágua outro. Instalam o terror, cruel. Infelizmente vejo essa a vibe, a onda e concluiu: “resistamos com cuidado”.
Correção de distorções
O Secretário executivo da Fazenda Dario Durigan disse que está disposto a discutir alternativas, mas defendeu o que chamou de correção de distorções. “Isso é aumento de carga, isso é correção de distorção, se a gente conseguir fazer com que todos paguem o devido justo, a gente faz com que a carga geral fique mais baixa”, argumentou.
A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.
Edgar Lisboa