Inteligência Artificial

Eduardo Gomes (Crédito: Jefferson Rudy, Agência Senado)

O senador Eduardo Gomes (PL/TO), relator do projeto de lei que busca estabelecer um marco legal para a inteligência artificial no Brasil, anunciou em palestra a empresários, do Lide Brasília, que o marco legal será menos restritivo e deverá ser votado, no Senado, na última semana de novembro, para depois, ir à Câmara.

Equilíbrio necessário

Eduardo Gomes disse à coluna Repórter Brasília, que “a expectativa é grande, a gente tem trabalhado muito, torcendo muito para que as últimas notícias, as últimas contribuições deem ao texto um equilíbrio necessário para a primeira votação, já que ela deve ter a primeira votação no Senado e, vai à Câmara para aperfeiçoamentos”.

Melhor projeto possível

“Ainda há tempo de fazer o melhor projeto possível, sempre o primeiro passo é o mais difícil. Temos que ter humildade o suficiente para aceitar as colaborações”, afirmou o senador Eduardo Gomes.

Marco regulatório

Uma ilustração que representa a votação no Congresso Nacional sobre o Marco Legal da Inteligência Artificial, equilibrando tecnologia, segura. Edgar Lisboa com recursos de IA.

Senador Eduardo Gomes é relator do projeto de lei que trata do Marco Legal da Inteligência Artificial, de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG), atual presidente do Senado Federal, que busca criar um marco regulatório para a aplicação da IA no País.

Avanço da tecnologia

Durante a palestra, Eduardo Gomes ressaltou que “regular a inteligência artificial é uma tarefa desafiadora, devido ao rápido avanço da tecnologia. Definir um ambiente que destrua o investimento, que freie a inovação, é um assunto bem desafiador e muito rápido”, afirmou o senador. “A gente tem esperança de colocar a primeira fase desse projeto ainda este ano e aguardar a análise da Câmara para ter esse desfecho no cenário no primeiro semestre do próximo ano”, disse.

Segurança e direitos

O parlamentar frisou que a regulamentação busca garantir segurança e direitos sem inibir investimentos, considerando o caráter global da tecnologia. “É como se a gente morasse em uma rua com 7 bilhões de habitantes, não há fronteiras para o desenvolvimento de tecnologia nessa dimensão”, apontou.

Impactos no mercado

Eduardo Gomes também destacou a necessidade de capacitação da população para lidar com as mudanças trazidas pela inteligência artificial. “A forma de trabalhar mudou, ela vem mudando. A inteligência artificial desloca empregos, tira a força de mão de obra em determinadas áreas do desenvolvimento econômico e, em compensação, cria novos empregos”. Para o senador, “a regulação precisa ser feita com o objetivo de oferecer segurança às pessoas, sem diminuir a capacidade de inserção no mundo moderno”.

Cigarros eletrônicos

Outro ponto abordado pelo senador foi a regulamentação dos cigarros eletrônicos, tema que, segundo ele, “vista sobre uma realidade indiscutível”. Gomes ressaltou a necessidade de oferecer condições de regulação às autoridades brasileiras, já que o consumo desses dispositivos está em expansão no país.

A IA nas questões sociais e econômicas

O presidente do Lide Brasília, o empresário e ex-senador, Paulo Octávio, destacou o impacto da inteligência artificial nas questões sociais e econômicas. “O mundo vai mudar em todos os sentidos, vai mudar na facilidade das questões medicinais, da agricultura, vai mudar o comportamento de todos os profissionais, de todas as atividades”, afirmou.

A Coluna Repórter Brasília é publicada simultaneamente no Jornal do Comercio, o jornal de economia e negócios do Rio Grande do Sul.

Edgar Lisboa

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