Iniciativa da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) investe, este ano, R$ 8 milhões para apoiar a pesquisa científica básica e aplicada como instrumento de promoção e inovação tecnológica no DF
Em meio ao avanço tecnológico global, o Distrito Federal se destaca na corrida para se tornar uma referência em cidade inteligente no Brasil. Pensando nisso, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) abriu o programa de fomento estratégico Gov Learning, do ecossistema de GovTech. A chamada pública está vinculada ao edital do programa FAPDF Learning, com valor total de investimento de R$ 8 milhões. O programa terá vigência de 24 meses.
Criado para incentivar e apoiar a pesquisa científica básica e aplicada como instrumento de promoção e inovação tecnológica no DF, o FAPDF Learning é voltado para pesquisadores vinculados às instituições públicas ou privadas de ensino, pesquisa, institutos e centros de pesquisa, além de empresas de base tecnológica ou de desenvolvimento que tenham sede e administração no DF.
O FAPDF Learning vai receber propostas de ações alinhadas à área de tecnologias aplicadas para o Governo do Distrito Federal. Em 2023, foram investidos R$ 6 milhões para o Gov Learning, e neste ano serão R$ 2 milhões a mais.
Em 2020, o governo brasileiro assinou a Carta Brasileira de Cidades Inteligentes. O texto foi construído em parceria entre o Brasil e a Alemanha para apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável no Brasil (Andus). Os iniciadores e coordenadores do processo foram o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Ministério das Comunicações (MC) e a agência alemã GIZ. De acordo com o documento, as cidades inteligentes são aquelas comprometidas com o desenvolvimento urbano e a transformação digital sustentáveis, em seus aspectos econômico, ambiental e sociocultural.
Um dos grandes desafios é garantir que a transformação digital seja inclusiva e que ofereça acesso equitativo à internet de qualidade para todos. Isso envolve a expansão da infraestrutura da cidade e permite que pesquisadores tenham a oportunidade de participar.
A integração da tecnologia na vida cotidiana dos cidadãos é um dos pilares das cidades inteligentes. No Distrito Federal, isso se traduz em serviços públicos mais eficientes, como transporte, energia, água e coleta de lixo, que visam reduzir custos e impactos ambientais
A integração da tecnologia na vida cotidiana dos cidadãos é um dos pilares das idades inteligentes. No Distrito Federal, isso se traduz em serviços públicos mais eficientes, como transporte, energia, água e coleta de lixo, que visam reduzir custos e impactos ambientais. Além disso, a tecnologia é vista como uma ferramenta essencial para alcançar os objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e a Nova Agenda Urbana da ONU.
“É a segunda vez que a FAPDF fomenta projetos para a indústria. O planejamento urbano é a chave que destranca as cidades inteligentes. O desenvolvimento e a aplicação de técnicas modernas de gestão estão diretamente relacionados ao nível de organização urbana da cidade. Entendemos que uma cidade inteligente é um espaço onde vivem governos e sociedades mais inteligentes, na qual a tecnologia é apenas um instrumento. Uma cidade inteligente é mais que um espaço urbano que utiliza tecnologia de ponta, mas um lugar que é pensado para as pessoas, com foco na inclusão social, na diminuição da desigualdade e pautada também pela sustentabilidade”, disse o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior.
Os resultados preliminares da chamada serão confirmados pela Superintendência Científica, Tecnológica e de Inovação (Sucti/FAODF), e os resultados finais serão homologados pelo conselho diretor. Os projetos podem ser submetidos até 13 de maio.
Para conferir os requisitos para a participação, além dos demais critérios, basta acessar o edital clicando aqui.
Repórter Brasília/*Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)