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O deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT-RS) afirmou, após reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que não tem envolvimento com o escândalo de desvio de emendas parlamentares investigado pela Polícia Federal (PF).
“Em momento algum eu apareço como investigado, mas é claro que isso não diminui a nossa preocupação com as circunstâncias do nosso trabalho. A forma de proceder que sempre tivemos foi a de fazer o encaminhamento das emendas com critério, cumprindo com as formalidades”, disse Afonso Motta.
O congressista afirmou que o presidente da Câmara prestou “solidariedade” durante a conversa que durou mais de duas horas, no gabinete da presidência da Câmara.
Afonso Motta declarou que sempre acompanha as indicações feitas pelo gabinete e disse que está preocupado e sensibilizado. “Estou preocupado e sensibilizado pelo fato de que é inadmissível uma circunstância como essa que, de certa forma, atinge o meu mandato. Muito mais que a questão pessoal é o mandato que fica limitado e recebe uma censura”, declarou o deputado.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, disse que vê “com tranquilidade” a operação, deflagrada após ordem do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). “Vamos acompanhar. Os órgãos da Casa estão acompanhando para garantir que tudo seja conduzido da forma mais correta possível”, assinalou.
A operação da PF, desta quinta, fez buscas em 11 endereços residenciais e comerciais ligados aos investigados em Brasília e nos municípios gaúchos de Estrela, Rosário do Sul, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Lajeado.
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